DO MITO AO POEMA: A BURLESCA QUEDA DE ARACNE
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v5i10p108-120Palabras clave:
Franco Alexandre, poesia portuguesa contemporânea, rebaixamento, desmedida, erotismo.Resumen
Este artigo objetiva uma leitura da obra Aracne, de António Franco Alexandre, tendo em vista o aspecto do rebaixamento desencadeado pela desmedida do desejo como manifestação da liberdade criadora. A partir do diálogo com o mito clássico homônimo, presente nas Metamorfoses de Ovídio, observamos como a ideia de excesso ainda se articula à questão do erotismo.
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