Mobilidade de capitais e movimentos da conta corrente do Brasil: 1947-1997
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-53573041fsjiPalavras-chave:
mobilidade de capitais, conta corrente, suavização do consumo, cointegração, modelos VARResumo
Com base na análise histórica da economia brasileira nas últimas décadas, poder-se-ia supor serem expressivas aqui as restrições aos movimentos internacionais de capitais. Para quantificar essas restrições, usa-se o modelo intertemporal da conta corrente, testando as suas proposições básicas com dados econômicos brasileiros (perfeita mobilidade de capitais sob a Teoria da Renda Permanente). Para testar o modelo, trabalha-se com a técnica econométrica desenvolvida por Campbell (1987) e Campbell e Shiller (1987), aplicáveis a teorias de valor presente, onde a conta corrente é vista como o valor presente das mudanças futuras do produto líquido. Os resultados encontrados revelam que o modelo é rejeitado para os dados brasileiros, uma vez que nem todas as suas proposições testáveis são confirmadas. Isto mostra a inexistência de plena mobilidade de capitais, o que corrobora as suspeitas levantadas a partir da análise histórica. No entanto, foram constatados elevado grau de mobilidade de capitais e significativo fluxo de capitais especulativos, pois a série de conta corrente estimada de acordo com o modelo mostra-se menos volátil que a série observada na economia brasileira.
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Copyright (c) 2000 Fernanda Assed de A. Senna, João Issler

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Atualizado em 14/08/2025