Fatores associados à taxa de doação efetiva de órgãos sólidos por morte encefálica: uma análise espacial entre as Unidades Federativas do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-53575322pcgc

Palavras-chave:

Economia-saúde, Oferta-órgãos, Disparidades regionais-saúde, Econometria espacial

Resumo

Este estudo analisa os fatores associados à taxa de doações efetivas de órgãos sólidos (coração, pulmões, rins, fígado e pâncreas) por morte encefálica nas Unidades Federativas (UF) do Brasil, no período de 2012 a 2017. Para tanto, fez-se uso da Análise Exploratória de Dados Espaciais e do modelo de Durbin Espacial com dados em painel. Os condicionantes usados foram divididos em sociodemográficos e de gestão em saúde. Evidenciou se a existência de grandes disparidades regionais no processo de doação nestas áreas, com agrupamentos espaciais do tipo Alto-Alto na região Sul do país. Os resultados mostraram que a densidade populacional afetou positivamente essas doações na unidade de análise. Esse mesmo sinal foi obtido ao se considerar o impacto das variáveis densidade defasada, escolaridade defasada e os efeitos dos transbordamentos espaciais. A taxa de envelhecimento populacional defasada afetou negativamente essas doações na unidade de análise, além de apresentar resultados negativos indiretos e total sobre a taxa de doação nas unidades vizinhas. Ao se considerar a composição étnica, por meio da  proporção de não brancos, observou-se que quanto maior for essa proporção em determinada UF, menor é taxa de doação nessa mesma unidade, confirmada pelo efeito direto. O sinal desse fator explicativo defasado e do efeito indireto foi negativo. A taxa de respiradores de emergência mostrou-se importante para o crescimento da taxa de doação nas áreas analisadas. A defasagem da taxa de leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) teve efeito negativo sobre as doações e os efeitos spillover (efeitos indireto e total) seguiram a mesma direção de impacto. A taxa de equipes transplantadoras de órgãos afetou negativamente essas doações na unidade de análise, contudo, o efeito dos vizinhos foi positivo, observando-se relação positiva no efeito indireto e negativa no direto. A taxa de mortes por causas neurológicas de uma determinada UF afetou de forma positiva as suas doações, mas esse fator nas unidades vizinhas afetou negativamente a variável dependente, além da direção do efeito direto ser positiva e do indireto ser negativa. As dummies referentes às políticas públicas que criaram as Organizações de Procura de Órgãos (OPO’s) e as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT’s) mostraram efeitos totais positivos, indicando a importância delas nesse processo. Concluiu-se que o comportamento geográfico e temporal das doações de órgãos sólidos nas unidades federativas foram explicados pelos condicionantes sociodemográficos e de gestão abordados. Decisões efetivas dos gestores desse sistema, com base em evidências, são necessárias para melhorar o desempenho estrutural e dinâmico do processo de doação, especialmente, em relação às diferenças regionais na oferta desses órgãos no país.

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Biografia do Autor

  • Paloma Caperna de Assis, Agência de Marigaense de Regulação

    Economista Superintendente - Agência Maringaense de Regulação.

  • Cássia Kely Favoretto, Universidade Estadual de Maringá

    Professora – Programa de Pós-graduação em Ciências Econômicas do Departamento de Economia
    Universidade Estadual de Maringá.

  • Giácomo Balbinotto Neto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Professor – Programa de Pós-graduação em Economia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

  • Carlos Eduardo Gomes, Universidade Federal de Roraima

    Professor – Departamento de Economia - Universidade Federal de Roraima.

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28-06-2023

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Assis, P. C. de ., Favoretto, C. K., Balbinotto Neto, G., & Gomes, C. E. . (2023). Fatores associados à taxa de doação efetiva de órgãos sólidos por morte encefálica: uma análise espacial entre as Unidades Federativas do Brasil. Estudos Econômicos (São Paulo), 53(2), 257-303. https://doi.org/10.1590/1980-53575322pcgc