Regimes de endividamento, fragilidade financeira e dinâmica da atividade produtiva
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-41612003000300005Palavras-chave:
endividamento, fragilidade financeira, atividade produtivaResumo
Elabora-se um modelo pós-keynesiano de utilização e crescimento da capacidade produtiva, no qual a oferta de moeda de crédito é endógena e o endividamento das firmas é explicitamente modelado. A taxa de juros é determinada pela aplicação de um mark-up sobre a taxa básica fixada pela autoridade monetária. O mark-up bancário varia intertemporalmente em conseqüência de mudanças no nível de atividade econômica, medido pela utilização da capacidade produtiva. Por seu turno, o grau de endividamento das firmas varia em função das taxas de lucro, de acumulação de capital físico e de juros. Em termos dinâmicos, mostra-se que é possível relacionar as condições de estabilidade do sistema formado pelas variáveis taxa de juros e grau de endividamento das firmas ao tipo de regime minskyano de financiamento hedge, especulativo ou Ponzi - prevalecente na economia.Downloads
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Publicado
01-09-2003
Edição
Seção
Não definida
Licença
Copyright (c) 2003 Antonio J. A. Meirelles, Gilberto Tadeu Lima
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Como Citar
Meirelles, A. J. A., & Lima, G. T. (2003). Regimes de endividamento, fragilidade financeira e dinâmica da atividade produtiva. Estudos Econômicos (São Paulo), 33(3), 529-557. https://doi.org/10.1590/S0101-41612003000300005