Trade unions and the economic performance of brazilian establishments
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-41612008000100003Palavras-chave:
sindicatos, produtividade, rentabilidade, saláriosResumo
Este artigo analisa, pela primeira vez na literatura, o impacto dos sindicatos de trabalhadores em vários indicadores de desempenho econômico de firmas industriais brasileiras. Realizou-se uma pesquisa retrospectiva sobre a densidade sindical de 1000 estabelecimentos industriais brasileiros e seus resultados foram combinados aos indicadores de desempenho econômico da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 1990 a 2000. Os resultados indicam que a relação entre a densidade sindical na firma e seus salários, emprego e produtividade, é não-linear, ou seja, um aumento no grau de sindicalização leva a um melhor desempenho, porém a taxas decrescentes. Observou-se, também, uma relação negativa entre sindicalização e rentabilidade. Finalmente, estabelecimentos que introduziram mecanismos de 'participação nos lucros' aumentaram sua produtividade e rentabilidade no período e pagaram maiores salários nas firmas onde o grau de sindicalização era maior.Downloads
Referências
Amadeo, E. Institutions, inflation and unemployment. London: Edward Elgar, 1994.
Arbache, J. Do unions always decrease wage dispersion? The case of Brazilian manufacturing.
Journal of Labor Research, vol. 20, Summer 1999.
Black, S.; Lynch, L. How to compete: the impact of workplace practices and information
technology on productivity. Review of Economics and Statistics, August 2001.
Blanchflower, D.; Bryson, A. Changes over time in union relative wage effects in the
UK and the USA revisited, In: Addison; Schnabel (eds). International Handbook
of Trade Unions, Cheltenham: Edward Elgar, 2003.
Bronars, S.; Deere, D.; Tracy, J. The effects of unions on firm behavior: an empirical
analysis using firm-level data”, Industrial Relations, v.33, n. 4, 1994.
Fallick, B.; Hassett, K. Investment and union certification. Journal of Labor Economics,
v. 17, n. 3, 1999.
Ferreira. P.; Rossi, J. New evidence from Brazil on trade liberalization and productivity growth. International Economic Review, v. 44, 2003.
Freeman, R. Longitudinal analysis of the effect of trade unions. Journal of Labor Economics, v. 2, n. 1, 1984.
Freeman, R ; Medoff . What do unions do? New York: Basic Books, 1979.
Hirsh, B. Labor unions and the economic performance of US firms. W.E. Upjohn: Institute
for Employment Research, 1991.
Menezes-Filho, N.; Ulph, D.; Van Reenen, J. R&D and unionism: comparative evidence
from British companies and establishments. Industrial and Labor Relations
Review, v. 52, n. 1, 1998.
Menezes-Filho, N.; Van Reenen, J. Unions and innovation: a survey of the theory
and empirical evidence. In: Addison; Schnabel (eds) International Handbook of
Trade Unions. Cheltenham: Edward Elgar, 2003.
Metcalf, D. Unions and productivity, financial performance and investment: international
evidence. In: Addison; Schnabel (eds). International Handbook of Trade
Unions, Cheltenham: Edward Elgar, 2003.
Mishel, L. Voos, P. Unions and Economic Competitiveness. Armonk, NY and New York:
ME Shape, 1992.
Muendler, M. Trade, technology, and productivity: A study of Brazilian manufacturers,
-1998. UCSD, unpublished monograph, 2004.
Slade, M. Models of firm profitability. International Journal of Industrial Organization,
v. 22, n. 3, 2004.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2008 Naércio Aquino Menezes-Filho, José Paulo Chahad, Hélio Zylberstajn, Elaine Toldo Pazello
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de artigo autoriza sua publicação e implica o compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico.
A revista não paga direitos autorais aos autores dos artigos publicados.
Atualizado em 12/06/2024