A educação brasileira no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000300003Palavras-chave:
Marquês de Pombal, Reforma educacional, Iluminismo, Escola públicaResumo
Os autores, por meio de um recorte histórico, apresentam um estudo de caráter bibliográfico, a partir do qual analisam o ensino brasileiro, ao focalizar especialmente a proposta de reforma educacional realizada por Marquês de Pombal. Nessa análise, apontam para as conseqüências da proposta pombalina para a educação brasileira e portuguesa, em cujo contexto social estavam presentes idéias absolutistas, de um lado, e idéias iluministas inspiradoras de Pombal, de outro lado. Os estudos estão centrados na fase governativa de Pombal, isto é, como ministro da Fazenda do rei D. José I e, como tal, buscou empreender reformas em todas as áreas da sociedade portuguesa, inclusive atingindo o Brasil como colônia, visando dar-lhe uma unidade. A análise crítica converge para a afirmação de que a reforma pombalina foi desastrosa para a educação brasileira e, em certa medida, também para o sistema educacional português. Tal afirmação está fundamentada na seguinte questão - destruição de uma organização educacional já consolidada e com resultados seculares dos padres da Companhia de Jesus, ainda que contestáveis do ponto de vista social, histórico, científico, sem que ocorresse a implementação de uma nova proposta educacional que conseguisse dar conta das necessidades sociais. Portanto, a crítica que se pode formular, nesse sentido, e que vale para o momento atual de nossa sociedade, está relacionada às freqüentes descontinuidades das políticas educacionais. No entanto, torna-se necessário enfatizar que a substituição da metodologia eclesiástica dos jesuítas pelo pensamento pedagógico da escola pública e laica marca o surgimento, na sociedade, do espírito moderno.Downloads
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Publicado
2006-12-01
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
A educação brasileira no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino . (2006). Educação E Pesquisa, 32(3), 465-476. https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000300003