A relação mãe-bebê na estimulação precoce: um olhar psicanalítico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i3p414-435Palavras-chave:
Estimulação precoce, Psicanálise, Risco psíquico.Resumo
O artigo apresenta uma discussão e uma análise, de orientação psicanalítica, do atendimento a bebês por duas professoras do Programa de Educação Precoce oferecido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, em que se pode observar os lugares diferenciados que ambas atribuíam à relação mãe-bebê na intervenção profissional. Durante e após as observações dos atendimentos, aplicou-se o protocolo IRDI (Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil). Os resultados da pesquisa apontaram que a profissional que adotava um modelo de intervenção voltado para a criança e seu diagnóstico realizava uma função de maternagem, enquanto a que adotava uma concepção e uma prática voltadas para a relação mãe-bebê mostrou-se capaz de exercer suplência das funções materna e/ou paterna nos atendimentos. O estudo destaca que a psicanálise pode apresentar-se como um aporte conceitual relevante para os profissionais que atuam no Programa, pois os convoca a uma intervenção focalizada na relação mãe-bebê, em que o profissional não apenas operaria como apoio instrumental-funcional à criança, mas, sim, como suporte às operações constituintes do sujeito.Downloads
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.