Sobrevivir en el inferno

narrar la vida para hacer algo

Autores/as

  • Marta Quaglia Cerruti Instituto Sedes Sapientiae. Departamento de Formação em Psicanálise

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p35-47

Palabras clave:

Biopolítica, Necropolítica, Racismo, Memoria, Transmissión

Resumen

Este trabajo se desarrolla a partir de tres ejes. El primero es una breve revisión de lo que Foucault define como biopolítica. Luego presentamos y contextualizamos una herramienta de análisis creada por el filósofo y científico social camerunés Achille Mbembe, la necro-política, que constituye una actualización importante de la crítica social de Foucault para analizar fenómenos de las periferias del capitalismo. Más específicamente, tomaremos como eje argumentativo lo que alude a la articulación entre la biopolítica, la producción de vida y subjetividades adecuadas a la forma social capitalista, y la necro-política, una política centrada en la producción de muerte a gran escala. Finalmente, con base en este análisis, y tomando como eje la producción del grupo de rap Racionais MC´s, destacaremos dos figuras que emergen de los márgenes de las ciudades y que son capaces de operar la transmisión: el sobreviviente y la memoria. Estas figuras, además de dar testimonio de la política de muerte, pueden indicar alguna posible forma de tratamiento.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Marta Quaglia Cerruti, Instituto Sedes Sapientiae. Departamento de Formação em Psicanálise

    Psicanalista. Docente do Departamento de Formação em Psicanálise, Instituto Sedes Sapientiae, São Paulo, SP, Brasil.        

Referencias

Buzo, A. (2010). Hip-Hop: dentro do movimento. Rio de Janeiro, RJ: Aeroplano Editora.

Camargos, R (2015). Rap e a Política. São Paulo, SP: Boitempo Editorial.

Endo, P. (2013). Pensamento como margem, lacuna e falta: memória, trauma, luto e esquecimento. Revista USP (98), 41-58.

Feltran, G. (2013). Sobre anjos e irmãos: cinquenta anos de expressão política do “crime” numa tradição musical das periferias. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. (56), p.43-72. Recuperado de:

http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/68768. Acesso em 15/10/2015.

Foucault, M. (1997). Vigiar e punir. (Raquel Ramalhete, trad.). Petrópolis, RJ: Editora Vozes. (Trabalho original publicado em 1975)

Foucault, M. (1988). A vontade de saber. In M. Foucault. História da sexualidade (Vol. 1: A vontade de saber, Maria Tereza da Costa Albuquerque/ J.A. Guilhon Albuquerque, trad.). São Paulo, SP: Edições Graal. (Trabalho original publicado em 1976)

Freud, S. (1980). A interpretação dos sonhos. In S. Freud. Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 5: A interpretação dos sonhos - continuação, Jayme Salomão, trad., pp. 361-664). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1900)

Freud, S. (1980). Totem e tabu. In S. Freud. Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 13: Totem e tabu e outros trabalhos, Jayme Salomão, trad., pp. 17-193). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1913)

Freud, S. (1980). O estranho. In S. Freud. Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 17: Uma neurose infantil, Jayme Salomão, trad., pp. 275-315). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1919)

Freud, S. (1980). Além do princípio do prazer. In S. Freud. Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 18: Além do princípio do prazer, Jayme Salomão, trad., pp.17-91). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1920).

Freud, S. (1980). Uma nota sobre o bloco mágico. In S. Freud. Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 19: O ego e o id, Jayme Salmão, trad., pp.285-295). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1925)

Gagnebin, J. M. (2006). Lembrar, escrever, esquecer. São Paulo, SP: Editora34.

Garcia, W. (2007). Diário de um detento: uma interpretação. In A. Nestrovsky (org.), Lendo música: 10 ensaios sobre 10 canções (pp. 179-216). São Paulo, SP: Publifolha.

Garcia, W. (2011). Sobre uma cena de “Fim de semana no Parque” do Racionais MC’s. Brasil. Revista de Estudos Avançados (25).

Holanda, S. B. (2015). Raízes do Brasil. São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1936)

Mbembe, A. (2018). Necropolítica (Renata Santini, trad.). São Paulo, SP: n-1 edições. (Trabalho original publicado em 2003)

Rosa, M. D (2015). Psicanálise, política e cultura: a clínica em face da dimensão sócio-política de sofrimento (Tese de Livre-docência. Universidade de São Paulo).

Teperman, R. (2015). Se liga no som: as transformações do rap no Brasil. São Paulo, SP: Editora Claro Enigma.

Todorov, T. (2000). Los abusos de la memória (Miguel Salazar, trad.). Buenos Aires, BA: Editorial Paidós.

Wisnik, J. M. (1989). O som e o sentido. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Publicado

2020-04-30

Cómo citar

Cerruti, M. Q. (2020). Sobrevivir en el inferno: narrar la vida para hacer algo. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 25(1), 35-47. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p35-47