Ocupar la escuela

¿tratamiento a los impasses de la adolescencia en el vínculo social?

Autores/as

  • Luciana Gageiro Coutinho Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p63-76

Palabras clave:

Adolescencia, Psicoanálisis, Vínculo social, Escuela, Movimientos sociales

Resumen

El artículo supone que al pensar la adolescencia también se está reflexionando sobre los impasses en el vínculo social, incluido el vínculo educativo y los discursos que lo constituyen. Sostiene que, en el contexto escolar brasileño, los lazos de los adolescentes con la familia y la escuela suelen estar marcados por la condición de vulnerabilidad social en la que se encuentran y por discursos educativos atravesados por especialidades y demandas productivistas. Estos sujetos adolescentes son a menudo silenciados y esta condición de desamparo discursivo afecta el trabajo de la adolescencia, dificultando el pasaje del discurso infantil referido a la familia a los discursos sociales referidos al Otro social. Sostiene que el sufrimiento psíquico de estos adolescentes es sociopolítico, es decir, se refiere a los impasses que surgen de los lugares que ocupan en el vínculo social y en los discursos dominantes, por lo que su tratamiento también debe tener lugar en la dimensión colectiva. Discute algunos extractos de una investigación sobre las ocupaciones escolares que tuvieron lugar entre 2015 y 2017 en todo el Brasil para reflexionar sobre el trabajo de la adolescencia y un posible tratamiento para los impasses en el vínculo social que se presentan en la escuela en nuestro contexto contemporáneo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Luciana Gageiro Coutinho, Universidade Federal Fluminense

    Professora-associada da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil. 

     

Referencias

Alberti, S. (2004). O adolescente e o Outro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Alberti, S., & Elia, L. (2000). Clínica e pesquisa em psicanálise. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos.

Brum, E. (2016, 31 outubro). Ana Júlia e a palavra encarnada. Jornal El País Brasil. Recuperado de https://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/31/opinion/1477922328_080168.html

Campos, A.; Medeiros, J. & Ribeiro, M. (Orgs.) (2016). Escolas de luta. São Paulo: Veneta.

Carmo, M. E. & Guizardi, F. L. (2018). O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Cadernos de Saúde Pública [online], 34 (3). https://doi.org/10.1590/0102-311X00101417

Castel, R. (1997). A dinâmica dos processos de marginalização: da vulnerabilidade à desfiliação. Caderno CRH, (10), 19-40.

Coutinho, L.G. (2009). Adolescência e errância: destinos do laço social contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Nau.

Coutinho, L.G. & Andrade, C. (2017). O que as ocupações nos ensinam sobre a adolescência, o laço social e a educação? ETD- Educação Temática Digital Campinas, (19), 48-63. https://doi.org/10.20396/etd.v19i0.8647736

Coutinho, L.G. & Carneiro, C. (2018). Infância, adolescência e mal-Estar na escolarização: o que dizem os especialistas? Physis - Revista de Saúde Coletiva, 28 (4), 1-17. https://doi.org/10.1590/s0103-73312018280407

Coutinho, L. G. & Poli, M. C. (2019). Adolescência e o Ocupa Escola: retorno de uma questão? Educação & Realidade, 44(3), 1-19. https://doi.org/10.1590/2175-623687596

Coutinho, L.G. (2019). Mal-estar na escola: o discurso dos professores diante dos imperativos educativos contemporâneos. ETD (Educação Temática Digital), 21(2), 348-362. doi.org/10.20396/etd.v21i2.8653274

Costa, A., & Poli, M. C. (2006). Alguns fundamentos da entrevista na pesquisa em psicanálise. Pulsional. Revista de Psicanálise, 19 (188), 14-21. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-473321

Freud, S. (1996). Projeto para uma psicologia científica. In S Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 1: Publicações pré-psicanalíticas e esboços inéditos, J. Salomão, trad., pp. 212-305). Rio Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1895).

Freud, S. (1996). Contribuições para uma discussão acerca do suicídio. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol 12: O caso Schereber, artigos sobre a técnica e outros trabalhos, J. Salomão, trad., pp. 217-219). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1910).

Freud, S. (1996). Algumas Reflexões sobre a Psicologia Escolar. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 13: Totem e tabu e outros trabalhos, J. Salomão, trad., pp. 245-250). Rio Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).

Freud, S. (1996). Inibições, sintomas e ansiedade. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol 20: Um estudo autobiográfico, Inibições, sintomas e ansiedade, A questão da análise leiga e outros trabalhos, J. Salomão, trad., pp. 162-197). Rio Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1926).

Freud, S. (1996). O mal-estar na civilização. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol 21: O futuro de uma ilusão, O mal-estar na civilização e outros trabalhos, J. Salomão, pp. 38-157). Rio Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1930).

Gutierra, B. (2003). Adolescência, psicanálise e educação. São Paulo: Avercamp.

Kehl, M. R. (2000). Função fraterna. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Lacan, J. (2016). O seminário, livro 6: o desejo e sua interpretação (C. Berliner, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1958-59, original publicado em 1994).

Lacan, J. (1988). O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (M.D. Magno, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1963-64, original publicado em 1994).

Lacan, J. (1992). O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (A. Roitman, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Apresentação oral em 1969-70, original publicado em 1994).

Lesourd, S. (2004). A construção adolescente no laço social. Petrópolis, RJ: Vozes.

Musati, A.P. & Rosa, M. D. (2018). Articulações entre Psicanálise e Negritude: desamparo discursivo, constituição subjetiva e traços identificatórios. Revista da ABPN, 10 (24), 89-107. Recuperado de http://www.abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/575

Pereira, M. R. (2016). O nome atual do mal-estar docente. Belo Horizonte, MG: Fino Traço.

Poli, M. C. (2014). Clínica da exclusão: a construção do fantasma e o sujeito adolescente. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Revah, D. (2020). Registros da função do semelhante na escola: função subjetivante e função política. In M.E. Pesaro; M.C. M. Kupfer; & J.M. Davini, Práticas inclusivas II: Desafios para o aprendizado do aluno-sujeito. São Paulo: Escuta.

Rosa, M. D. (2016). A clínica psicanalítica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento. São Paulo: Escuta.

Rosa, M. D.; & Vicentin, M. C. (2013). Os Intratáveis: o exílio dos adolescentes do laço social pelas noções de periculosidade e irrecuperabilidade. In R. Gurski; M. D. Rosa; & M. C. Poli (Orgs.), Debates sobre a adolescência contemporânea e o laço social (pp. 39-58). São Paulo: Juruá.

Rosa, M. D.; & Domingues, E. (2010). O método na pesquisa psicanalítica de fenômenos sociais e políticos: a utilização da entrevista e da observação. Psicologia & Sociedade, 22(1), 180-188. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822010000100021

Rosa, M.D. Vincentin, M. C. & Catroli, V. (2009). Viver em tempos sombrios: a experiência e os laços com os contemporâneos. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, 15(1), p. 51-68. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682009000100004

Voltolini, R. (2001). Do contrato pedagógico ao ato analítico: contribuições à discussão da questão do mal-estar na educação. Estilos da Clínica, São Paulo, 6 (10), 101-111. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v6i10p101-111

Publicado

2020-04-30

Cómo citar

Coutinho, L. G. (2020). Ocupar la escuela: ¿tratamiento a los impasses de la adolescencia en el vínculo social?. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 25(1), 63-76. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p63-76