Psicoanálisis y salud mental infantil y juvenil: una reflexión sobre el lugar de la subjetividad en los CAPSi
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v29i2p220-236Palabras clave:
Atención psicosocial infantil y juvenil, subjetividades, reforma psiquiátricaResumen
Este artículo tiene como objetivo discutir el trabajo de los equipos de salud mental en los Centros de Atención Psicosocial Infantil y juvenil (CAPSi), de manera a considerar la subjetividad como factor para la inclusión. Como metodología de esta pesquisa, se utilizó los fundamentos del psicoanálisis aplicada. Se retomó las contribuciones de Franco Basaglia para comprender su influencia en la Reforma Psiquiátrica en Brasil y elucidar la práctica actual de los CAPSi. Se discute los bloqueos actuales en el ámbito de la subjetividad en la Reforma Psiquiátrica y se propone localizar superficies transversales que articulan la presencia de un abordaje psicoanalítico de la subjetividad en la atención psicosocial. Se concluye sobre la importancia de la discusión de una política de subjetivación de abordaje psicoanalítico en los servicios públicos de salud mental considerando que el tratamiento en estos no sea polarizado entre o reduccionismo biológico y la atención psicosocial.
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