A mulher que não existe no laço social: um caso de paranóia

Auteurs

  • Beatriz Helena Martins de Almeida Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano – Fórum São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v10i19p122-131

Mots-clés :

Acompanhamento terapêutico, Psicanálise, Psicose, Paranóia, Identificação, Laço social

Résumé

Neste artigo, a partir do recorte clínico de um caso de paranóia atendido em acompanhamento terapêutico, busquei, por meio do referencial teórico da Psicanálise de orientação lacaniana, localizar os mecanismos presentes no desencadeamento e saída da crise, com a finalidade de orientar o tratamento possível em direção ao laço social. Privilegiei a articulação teórica pela vertente da identificação. Procurei demonstrar como a identificação às insígnias paternas sustentou a paciente no laço social por um longo período. O evento traumático desencadeou a dissolução imaginária. O remanejamento imaginário dos significantes, enquanto identificação aos atributos maternos, possibilitou a saída da crise e a estabilização, no entanto foi insuficiente como sustentação ao laço social, indicando a necessidade de um passo a mais em direção ao laço social.

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Publiée

2020-05-22

Comment citer

Almeida, B. H. M. de. (2020). A mulher que não existe no laço social: um caso de paranóia. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 10(19), 122-131. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v10i19p122-131