La démocratisation controversée de l'accès à l'enseignement supérieur privé
ce que disent les professeurs sur la sellette
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i3p423-438Mots-clés :
démocratisation;, marchandisation de l’enseignement;, université privé, enseignants;, lien formatif perverseRésumé
La lutte pour la réduction de l'inégalité sociale grâce à l'accès, dit démocratique, à l'enseignement supérieur, en particulier privé, est objet de controverse. Les institutions d'enseignement supérieur privées au caractère largement mercantile, appartenant, aujourd'hui, aux grands conglomérats éducationnels, ont transformé la formation universitaire en une grande entreprise lucrative, dont le système d'exploitation implique les professeurs et les étudiants, en exigeant d'eux une complicité perverse. Au cours d'entretiens réalisés avec des professeurs universitaires du privé, ceux-ci révèlent des drames et des impasses, soumis qu'ils sont à l'ethos corporatif appliqué à l'enseignement, qui exige du maître le déni de son expérience et de son autorité énonciative. Ainsi, au nom de la survie du marché éducationnel, le professeur aliène sa subjectivité et devient un instrument au service de la rentabilité de la privatisation. L'étude souligne la nécessité de révision des politiques publiques d'accès à l'université et des types de contrats de travail précaires des enseignants.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Abraham, T. (1997). O neoliberalismo quer ser sociável e se maquia. In R. Goldenberg (Org.). Goza!: capitalismo, globalização e psicanálise (pp.51-60). Salvador, BA: Ágalma.
Alcadipani, R. (2011). Academia e a fábrica de sardinhas. O&S Salvador, 18 (57), 345-348.
Almeida, F. Naomar; (2010). Educação superior em Lula x FHC: a prova dos números. Recuperado de https://www.cartamaior.com.br
Brasil. Censo Escolar 2018: Principais resultados. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Recuperado de http://inep.gov.br/educacao.
Bellangé, V. (2007). À consommer avec modération. La Revue Lacanienne, (3), 22-26.
Bourdieu, P., & Champagne, P. (2008). Os excluídos do interior. In P. Bourdieu (Org.), A miséria do mundo (Azevedo et al, trads., pp. 481-486). Petrópolis, RJ: Vozes. (Trabalho original publicado em 1993).
Calligaris, C. (1991). A sedução totalitária. In L. T de Aragão., C. Calligaris., J.F, Costa., & O, Souza. (Orgs.). Clínica do social: ensaios (pp. 105-118). São Paulo, SP: Escuta.
Calligaris, C. (1986). Perversão – Um Laço Social? Salvador, BA: Coorperativa Cultural Jacques Lacan.
Carvalho, J. S. F. (2017). Educação, uma herança sem testamento: diálogos com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo, SP: Perspectiva-FAPESP.
Cathelineau, P-C. (2019). L’economie de la jouissance. Paris: Editions EME.
Diniz-Pereira, J. E. (2015). A situação atual dos cursos de licenciatura no Brasil frente à hegemonia da educação mercantil e empresarial. Revista Eletrônica de Educação, 9, (3), 273-280. doi: http://dx.doi.org/10.14244/198271991355
Dunker, C. I. L. (2015). Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros. São Paulo, SP: Boitempo.
Figueiredo, L. C. M. (2000). Sobre pais e irmãos: Mazelas da democracia no Brasil. In M. R. Kehl (Org.), Função fraterna (pp. 132-156). Rio de Janeiro, RJ: Relume-Dumará.
Freud, S. (1996). Totem e tabu. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud. (James Strachey, trad., Vol 13, pp. 13-162). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Texto original publicado em 1913).
Freud, S. (1996). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud (James Strachey, trad., Vol. 7, pp. 119-231). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1905).
Kehl, M. R. (2002). Quem tem moral com os adolescentes?: Duas hipóteses sobre a crise na educação no século XXI. Trabalho apresentado no Colóquio do Lepsi, (4). Recuperado de http://www.proceedings.scielo.br/scielo.
Kehl, M. R. (2000). A fratria órfã: o esforço civilizatório do rap na periferia de São Paulo. In M. R. Kehl, (Org.), Função fraterna (pp.209-244). Rio de Janeiro, RJ: Relume Dumará.
Lacan, J. J. (1992). O seminário, livro 17: O avesso da psicanálise. (Ary Roitman, trad.). Rio de Janeiro: Zahar. (Apresentação oral em 1969-1970, publicação original em 1991).
Lajonquière, L. (2018). As ilusões (psico)pedagógicas e o sonho de uma escola para todos. In M. E, Arreguy., M. B, Coelho & S, Cabral (Orgs.), Racismo, capitalismo e subjetividade: Leituras psicanalíticas e filosóficas (pp. 59-69). Rio de Janeiro, RJ: EDUFF.
Lajonquière, L. (2013). Figures de l’infantile: La psychanalyse dans la vie quotidienne auprès des enfants. Paris: L’Harmattan/FAPESP (Trabalho original publicado em 2010).
Lajonquière, L. (2011a). Três notas e um epílogo sobre escola, escrita e inclusão. In M. F. Lier-Devitto, & L. Arantes (Orgs.), Faces da escrita: linguagem, clínica, escola (pp.189-199). Campinas, SP: Mercado das Letras.
Lajonquière, L. (2011b). A maestria da palavra e a formação de professores. Eduação & Realidade, 36(3), 849-865. doi: https://doi.org/10.1590/S2175-62362013000200006.
Lajonquière, L. (2009). Infância e ilusão (psico)pedagógica: escritos de psicanálise e educação. Petrópolis, RJ: Vozes.
Lebrun, J. P. (2019). Où est passée la perversion? Recuperado de https://www.freud-lacan.com/getpagedocument/27770.
Leite, R. (2000, 1 de outubro). As sete pragas da universidade revisitadas. Folha de S. Paulo, São Paulo, Caderno Opinião.
Lo Bianco, A. C. (2010). O saber inconsciente e o saber que se sabe nos dias de hoje. Ágora, 13(2), 165-173.
Pereira, M. R. (2019). Será mesmo que o magistério atual é formado pela “seleção dos péssimos”? ETD - Educação Temática Digital. 21(2), 333-347. doi: https://doi.org/10.20396/etd.v21i2.8650480
Pereira, M. R., & Gurski, R. A. (2019). A adolescência generalizada como efeito do discurso do capitalista e da adultez erodida. Psicologia & Sociedade, 26(2), 376-383. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000200014
Pimenta, S. G., & Anastasiou, L. G. C. (2010). Docência no ensino superior. São Paulo, SP: Cortez.
Racamier, P. C. (2010). L’inceste et l’incestuel. Paris: Dunon.
Santos, B. de S. (2011). A encruzilhada da universidade europeia. Ensino Superior: Revista do SNESup, (41). 1-8. Recuperado de http://www.snesup.pt
Helena, S. (2011). O setor privado de ensino superior no Brasil: continuidades e transformações. Revista Ensino Superior Unicamp. Recuperado de https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/
Sampaio, S. M. R. (2011). Observatório da vida estudantil: primeiros estudos. Salvador, BA: EDUFBA.
Sena, I. J. (2020). Os impasses do ensino superior privado brasileiro: o professor e a perversão do laço formativo [Atualidades]. Estilos da Clínica, 25(1), 188-189. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p188-189
Teixeira, C. F, & Almeida, S. F. C. de (2016). A Nova Ordem Simbólica e suas repercussões na função docente no Ensino Superior. In C. P. de Medeiros & S. F. C de Almeida (Orgs.). Psicanálise implicada: educar e tratar o sujeito (pp. 65-89). Curitiba, PR: Juruá.
Teixeira, C. C. F. (2013). A nova ordem simbólica e suas repercussões na função docente, no ensino superior. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, DF.
Zilles, U, & Quadros, O. J. (1993). Identidade, desafios e futuro das Universidades Católicas. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS.
Voltolini, R. (2019). Escola consumida ou consumada? Estilos da Clínica, 24(1), 1-3. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i1p1-3
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Isael Sena 2020
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.