La faute est-elle toujours de la mère? Un regard sur la maternité à travers la clinique de l’enfant
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p520-535Mots-clés :
Maternité, Culpabilité, Clinique de l’enfantRésumé
Cet article se propose de traiter de questions relatives à la maternité, à partir de la pratique clinique auprès d’enfants. Nous partons de plaintes liées à quelques symptômes infantiles qui nous parviennent en thérapie psychanalytique, pour interroger la place de la mère dans la clinique de l’enfant. Tout en prenant en considération que les changements socio-historiques traversent les fonctions de soin vis-à-vis des enfants dans les familles, nous cherchons à comprendre de quelle façon l’augmentation des possibilités de devenirs pour les femmes, se répercute sur les expériences de maternité de nos jours. Des fragments de cas cliniques sont utilisés pour illustrer la discussion et mettent en évidence les enjeux d’impliquer, sans culpabiliser, les mères dans l’accompagnement de leur enfant.
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