Raconter et être raconté: notes à partir d’un travail dans le Com Fio no Conto
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p111-122Mots-clés :
psychanalyse, conte des histoires, fiction, jouerRésumé
L’article part de l’expérience dans un atelier de raconte des histoires dirigé aux enfants qui portent des impasses dans sa constitution subjective et des troubles organiques. L’objectif c’est de réflechir à propos des mouvements aux espaces d’ateliers, spécifiquement l’enjeu des positions entre les enfants et les conteuses en l’approchant au jouer de l’enfance et aux jeux constitutifs du sujet. Nous suggérons que cette intervention déclanche des transits au processus constitutif des enfants à partir du contact entre la tessiture des histoires et la soutenance, en scène, des éléments apportés par les enfants et accueillis par des conteuses. Finalement, nous reconnaissons l’importance de légitimer et accueillir les plusieurs formes de communication, tout en conférant aux enfants la place d’un sujet désirant, actifs dans les histoires et dans son processus de subjectivation.
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