Psychanalyse, enfances et vulnérabilités : les enfants dans les espaces urbains

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p421-434

Mots-clés :

Psychanalyse, Vulnérabilité, Enfance, Ville

Résumé

Cet article vise à donner un aperçu des places de vulnérabilité que les enfants ont occupés dans les scénarios de la polis à identifier les moyens possibles de les prendre en charge. Il s'agit d'une réflexion théorique qui problématise la manière dont les dynamiques sociales interfèrent dans la constitution subjective des individus. Quelques concepts fondamentaux ont été repris pour Freud, comme l’impuissance et le malaise de civilisation, en réfléchissant sur la façon dont ils se présentent dans la formation des liens sociaux dans le contexte contemporain de l’enfance. Il a également souligné le processus de ségrégation et l'inégalité sociale qui composent la construction des villes au Brésil, en mettant en évidence la situation des enfants dans ces scénarios. Enfin, les possibilités de prise en charge de l'enfance ont été envisagées, la psychanalyse s'intéressant au sujet de l'inconscient et de la circulation de la parole.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographies de l'auteur

  • Bruna Caixeta Alves Teixeira, Universidade Federal de Uberlândia

    Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia na Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG, Brasil.

  • João Luiz Leitão Paravidini, Universidade Federal de Uberlândia

    Psicanalista. Professor Associado da Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG, Brasil.

  • Anamaria Silva Neves

    Psicanalista. Professora Titular da Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG, Brasil.

Références

Altoé, S. & Silva; M. M. (2013). Características de uma clínica psicanalítica com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Estilos da Clinica, 18(1), 125-141. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v18i1p125-141.

Battistelli, B. M. & Cruz, L. R. (2016). Saúde Mental na Infância: cuidado e cotidiano nas políticas públicas. Revista Polis e Psique, 6(3), 187-205. doi: https://doi.org/10.22456/2238-152X.69780

Cavalcante, D. C.; Vilella, V. A. H.; Cardoso, W. V. S.; Campos, A. C.; Wernet, M. & Barba, P. C. S. D. (2020, 14 de agosto). A violência contra a criança durante a pandemia. InformaSUS-USFCar. Disponível em https://www.informasus.ufscar.br/a-violencia-contra-a-crianca-durante-a-pandemia/

Dias, T. B. M.; Chaves, W. C. & Neto, F. K. (2017). Psicanálise e Assistência Social: O Sujeito entre a Demanda e o Desejo. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 17(1), 238-258. doi: https://doi.org/10.12957/epp.2017.34793

Farias, R. N. P. (2017). Dentro, fora, aqui e ali: a cidade como direito da criança. In: M. L. Nascimento & M. A. Gobbi (Orgs.). Infâncias sul-americanas: crianças nas cidades, políticas e participação. São Paulo: FEUSP. Recuperado de http://www4.fe.usp.br/wp-content/uploads/infanciasok.pdf

França, R. M. P. & Rocha, Z. (2015). Por uma ética do cuidado na psicanálise da criança. Psicologia USP, 26(3), 414-422. doi: https://doi.org/10.1590/0103-656420140045

Freud, S. (1976). O mal-estar na civilização. In: S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: O futuro de uma ilusão, o mal-estar na civilização e outros trabalhos (1927-1931). (J. Salomão trad., Vol. 21). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1930).

Freud, S. (2010). Caminhos da terapia psicanalítica. In: S. Freud, Obras Completas: História de uma neurose infantil: o homem dos lobos; Além do princípio do prazer e outros textos. (P. C. De Souza, trad., Vol. 14). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1919).

Freud, S. (2013). Totem e tabu. In: S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Totem e Tabu e outros trabalhos (1913-1914). (J. Salomão trad., Vol. 13). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1913).

Garcia, R. C. (2003). Iniquidade social no Brasil: uma aproximação e uma tentativa de dimensionamento. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. IPEA Brasília. Disponível em http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2906

Gondim, G. M. M. & Monken, M. (2008). Territorialização em saúde. In: Pereira, I. B. & Lima, J. C. F. (Orgs). Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV. Recuperado de https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25955

Grinbergas, D. (2020, 23 de junho). Pequenos confinados: como o isolamento impacta a saúde das crianças. Veja Saúde. Disponível em https://saude.abril.com.br/familia/pequenos-confinados-como-o-isolamento-impacta-a-saude-das-criancas/

Guerra, A. M. C. & Martins, A. S. (2013). Psicanálise e política: contribuições metodológicas. Revista Borromeo, (4), 90-111. Recuperado de https://www.veredaspsi.com.br/wp-content/uploads/2018/04/psicanalise-e-politica-contribuicoes-metodologicas.pdf

Gurski, R. (2012). O lugar simbólico da criança no Brasil: uma infância roubada?. Educação em Revista, 28(1), 61-78. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-46982012000100004

Holk, A. L. L. (2007). A psicanálise e a guerra: estratégia, tática e política. In O. M. R. Machado & T. Grova (Orgs.). Psicanálise na Favela Projeto Digaí-Maré: a clínica dos grupos. Rio de Janeiro: Associação Digaí-Maré.

Katz, I. (2019). Infâncias: uma questão para a psicanálise. In: L. T. L. S. Surjus & M. A. A. Moysés (Orgs.). Saúde Mental Infanto-Juvenil: territórios, políticas e clínicas de resistência. Santos: Unifesp/Abrasme. Recuperado de https://www.unifesp.br/campus/san7/images/pdfs/Saude%20Mental%20Infantojuvenil.pdf

Katz, I. (2020, 16 de março). O que vamos dizer às crianças sobre o novo coronavírus? Projeto Lunetas. Disponível em https://lunetas.com.br/responsabilidade-coletiva-e-coronavirus/

Lacan, J. (2008). O Seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. (M. D. Magno, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho originalmente publicado em 1964).

Laurent, E. (2007). A sociedade do sintoma: a psicanálise, hoje. (V. A. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Contra Capa.

Lopes, J. J. M. & Vasconcellos, M. (2006). Geografia da infância: territorialidades infantis. Currículo sem Fronteiras, 6 (1), 103-127. Recuperado de https://biblat.unam.mx/pt/revista/curriculo-sem-fronteiras/articulo/geografia-da-infancia-territorialidades-infantis

Machado, O. M. R. & Grova, T. (2008). Introdução. In O. M. R. Machado & T. Grova (Orgs.). Psicanálise na Favela Projeto Digaí-Maré: a clínica dos grupos. Rio de Janeiro: Associação Digaí-Maré.

Magri, G.; Silva, F. L.; Lotta, G.; Francisco, C.; Rosa, T. B.; Silveira, M. C. (2020). Quem cuida dos cuidadores? A assistência social em tempos de pandemia. IFCH-UFRGS Notícias. Porto Alegre, RS. Recuperado de https://www.ufrgs.br/ifch/index.php/br/quem-cuida-dos-cuidadores-a-assistencia-social-em-tempos-de-pandemia

Oliveira, T. M. R. (2020, 06 de novembro). A violência contra crianças em tempos de pandemia. Carta Capital. Recuperado de https://www.cartacapital.com.br/blogs/lado/a-violencia-contra-criancas-em-tempo-de-pandemia/

Raposo, C. (2009). A política de atenção integral à saúde do adolescente e jovem: uma perspectiva de garantia de direito à saúde? Revista Em Pauta, 6(23), 117-138. doi: https://doi.org/10.12957/rep.2009.450

Rodrigues, A. (2016). A psicanálise e a política de assistência social brasileira: um diálogo possível? Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175921

Roudinesco, E. (2005). O paciente, o terapeuta e o Estado. (A. Telles, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Rosa, M. D. (2002). Uma escuta psicanalítica das vidas secas. Textura: Revista de Psicanálise, 2(2), 42-46. Recuperado de https://psicanalisepolitica.files.wordpress.com/2014/06/33-rosa-m-d-uma-escuta-psicanalc3adtica-das-vidas-secas-textura-sc3a3o-paulo-sc3a0o-paulo-v-2-n-2-p-42-47-2002.pdf

Rosa, M. D. (2012). Psicanálise implicada: vicissitudes das práticas clinico-políticas. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, (jul. 2011/jun. 2012). Recuperado de http://www.appoa.com.br/uploads/arquivos/revistas/revista41.pdf

Rosa, M. D.; Estêvão, I. R. & Braga, A. P. M. (2017). Clínica psicanalítica implicada: conexões com a cultura, a sociedade e a política. Psicol. Estud. 22(3), 359-369. doi: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v22i3.35354

Santos, A. C. P. M. & Cavaletti, D. A. (2017). As crianças no espaço público: refletindo e propondo mudanças. In: M. L. Nascimento & M. A. Gobbi (Orgs.) Infâncias sul-americanas: crianças nas cidades, políticas e participação. São Paulo: FEUSP. Recuperado de http://www4.fe.usp.br/wp-content/uploads/infanciasok.pdf

Sawaia, B. (1999). Introdução: exclusão ou inclusão perversa? In B. Sawaia, B. (Org.), As artimanhas da exlusão. Rio de Janeiro, RJ: Vozes.

Siqueira, M. P. S. (2019). Aglomerados periféricos: a expressão da tradicional pobreza e da segregação nas cidades brasileiras. Fronteiras: Revista de História, 21(38), 198-222. doi: https://doi.org/10.30612/frh.v21i38.11481

UNICEF. (2020, 28 de maio). Crianças e adolescentes estão mais expostos à violência durante a pandemia. Comunicado de imprensa. Recuperado de https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/criancas-e-adolescentes-estao-mais-expostos-a-violencia-domestica-durante-pandemia

Vieira, B. M., Pinhoni, M. & Matarazzo, R. (2020, 10 de setembro). Denúncias de violência contra crianças caem 12% durante a pandemia. G1 São Paulo. Recuperado de https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/09/10/denuncias-de-violencia-contra-criancas-e-adolescentes-caem-12percent-no-brasil-durante-a-pandemia.ghtml

Téléchargements

Publiée

2021-12-18

Comment citer

Teixeira, B. C. A., Paravidini, J. L. L., & Neves, A. S. (2021). Psychanalyse, enfances et vulnérabilités : les enfants dans les espaces urbains. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 26(3), 421-434. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p421-434