Les espaces de vie en la clinique auprès des adolescents en prise en charge psychosociale: apports de la psychanalyse

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i2p186-201

Mots-clés :

coexistence, adolescence, psychanalyse, santé mentale

Résumé

Cet article vise à partager les résultats d'une recherche de master développée en prise en charge psychosociale, basée sur les Espaces de Coexistence, un dispositif de soin destiné à la prise en charge intensive d'adolescents en détresse psychologique sévère. Des notes sont présentées sur les possibilités d'utilisation de la coexistence comme outil clinique pendant l'adolescence. Pour cela, on se sert d'une scène, qui est un élément déclencheur pour la construction d'une Étude Clinique. Cette scène met en évidence les effets de la coexistence pour le sujet, à partir des tensions entre les potentialités et les problèmes déployés dans les relations entre pairs. Les conclusions mettent en évidence le besoin d'un espace-temps protégé dans lequel le fait de rendre plus de temps ensemble rend possible le lien entre les sujets.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographies de l'auteur

  • Cristina Lima da Rocha Cannas, Prefeitura Municipal de São Leopoldo (RS)

    Psicóloga na Prefeitura Municipal de São Leopoldo (RS). Mestre em Psicanálise: Clínica e Cultura pela  Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), São Leopoldo, RS, Brasil. 

  • Sandra Djambolakdjian Torossian, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicanalista. Professora do Departamento de Psicanálise e Psicopatologia, coordenadora do Laboratório de Estudos em Psicanálise Literatura e Política (LEPLIP) e do Centro de Proteção e Acolhimento a mulheres na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. 

Références

Alberti, S. (1999). Esse sujeito adolescente. Rio de Janeiro, RJ: Rios Ambiciosos.

Amarante, P. (Coord.). (1998). Loucos pela vida: a trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil [online] (2a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Editora Fiocruz. Doi: https://doi.org/10.7476/9788575413357 .

Amor, A. R. S.; & Chatelard, D. S. (2016). Considerações sobre tempo e constituição do sujeito em Freud e Lacan. Tempo psicanal. [online], 48(1), 65-85.

Barthes, R. (2013). Como viver junto: simulações romanescas de alguns espaços cotidianos: cursos e seminários no Collège de France, 1976-1977 (2a ed.). São Paulo, SP: Editora WMF Martins Fontes.

Birman, J. (2017). Arquivos do mal-estar e da resistência (2a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Bondía, J. L. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, (19), 20-28.

Calligaris, C. (2000). A adolescência. São Paulo, SP: Publifolha.

Coimbra, C. C.; Bocco, F.; & Nascimento, M. L. (2005). Subvertendo o conceito de adolescência. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 57(1), 2-11.

Elia, L. (2005). A rede da atenção na Saúde Mental: articulações entre Caps e ambulatórios. In Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Caminhos para uma Política de Saúde Mental Infanto Juvenil (pp. 45-48). Brasília, DF: Autor.

Elia, L.; & Santos, K. W. A. (2005). Bem-dizer uma experiência. In: M. M. de Lima & S. E. Altoé. (Orgs.). Psicanálise, clínica e instituição (pp. 260-281). Rio de Janeiro, RJ: Rios Ambiciosos.

Freud, S. (2010a). Mal-estar na civilização. In S. Freud. Obras Completas (Vol. 18, pp. 13- 122). Rio de Janeiro, RJ: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1930).

Freud, S. (2010b). O inquietante. In S. Freud. Obras completas (Vol. 14, pp. 328-376). Rio de Janeiro, RJ: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1919).

Freud, S. (2011). Psicologia das massas e análise do eu. In S. Freud. Obras Completas (Vol. 15, pp. 13-112). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1921).

Kaminski, A. L. (2010). Ressonâncias entre psicanálise e arte: intervalos, desmontagens e rearticulações. Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação, Blumenau, 4(2), 152-170.

Kehl, M. R. (2000). Existe uma função fraterna? In M. R. Kehl (Org.). Função Fraterna. Rio de Janeiro, RJ: Relume Dumará.

Kehl, M. R. (2002). Sobre ética e psicanálise. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Kehl, M. R. (2004). A juventude como sintoma da cultura. In R. Novaes, & P. Vannuchi (Orgs.). Juventude e Sociedade: Trabalho, Educação, Cultura e Participação (pp. 89-114). São Paulo, SP: Fundação Perseu Abramo.

Kehl, M. R. (2009). O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo, SP: Boitempo.

Jacintho, A. F. L.; Kupfer, M. C. M.; & Vanier, A. (2019). A função de intervalo do espaço de acolhimento para pequenas crianças e seus pais. Ágora, Rio de Janeiro, 22(3), 335-342. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1809-44142019003009

Lacan, J. (1998a). O seminário, Livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Lacan, J. (1998b). O tempo lógico e a asserção da certeza antecipada. In. J. Lacan. Escritos (p. 197-213). Rio de Janeiro: Zahar

Lobosque, A. M. (2003). Clínica em movimento: Por uma sociedade sem manicômios. Rio de Janeiro, RJ: Garamond.

Medeiros, R. H. A. (2016). Residência integrada em saúde: a torção do discurso universitário na cena de formação do profissional em saúde. Porto Alegre, RS: Rede UNIDA.

Ministério da Saúde. (2002). Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2002. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0336_19_02_2002.html

Ministério da Saúde. (2011). Portaria N º 3088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html

Möller, C. D., Bruckmann, G., Barros, G. R., Filha, V. A. V. dos S., Fedosse, E. Qualidade de vida de sujeitos com afasia participantes de um grupo interdisciplinar de convivência. CoDAS, 33(6), 1-7. Doi: https://doi.org/10.1590/2317-1782/20202019288

Moreira, J. O. (2005). A alteridade no enlaçamento social: uma leitura sobre o texto freudiano “O mal-estar na civilização”. Estudos de Psicologia, 10(2), 287-294.

Moreira, J. de O., Rodrigues, B. F. & Morganti, J. (2020). Vicissitudes das adolescências na semiliberdade: da fragilização dos laços à busca de si. Estilos da Clínica. 25(1), 89-104. Recuperado de https://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p89-104

Moreira, J. O., Rosário, Â. B., Santos, A. P. (2011). Juventude e adolescência: considerações preliminares. Psico, Porto Alegre, 42(4), 457-464.

Moschen, S. (2020). O tempo para compreender e a construção de um comum. Correio da APPOA, (299). Recuperado de https://appoa.org.br/correio/edicao/299/o_tempo_para_comprender_e_a_construcao_de_umcomum/855

Oliveira, A. S. P. (2019). A função-supervisão: efeito de um método narrativo de partilha e cuidado em equipe na escuta com a rua. (Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Onocko-Campos, R. T. (2012). Psicanálise e saúde coletiva: interfaces (2a ed). São Paulo, SP: Hucitec.

Rassial, J. J. (1997). A passagem adolescente: da família ao laço social. Porto Alegre, RS: Artes e Ofícios.

Resende, T. I. M. (2015). Eis-me aqui: a convivência como dispositivo de cuidado no campo da saúde mental. (Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília). Recuperado de https://repositorio.unb.br/handle/10482/21117

Rodrigues, M. R. (2017). Olhar, rachar, narrar: cenas de um pesquisar em encontros (Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Rodulfo, R. (1990). O brincar e o significante: um estudo psicanalítico sobre a constituição precoce. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Rodulfo, R. (1992). Estudios Clinicos: Del significante al pictograma a través de la práctica psicoanalítica. Buenos Aires, Argentina: Paidó.

Rodulfo, R. (2004). Desenhos fora do papel: da carícia à leitura-escrita na criança. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Rodulfo, R. (2017). Ensayos sobre el amor en tiempos digitales: dominios sin dueno. Ediciones Paidós: Buenos Aires.

Rosa, M. D. (2004). Uma escuta psicanalítica das vidas secas. In APPOA – Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Org). Adolescência: um problema de fronteiras. Porto Alegre: APPOA.

Rosa, M. D. (2018). A clínica psicanalítica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento (2a. ed). São Paulo, SP: Escuta/Fapesp.

Ruffino, R. (2005). A Adolescência e o declínio da função social da imago paterna. Textura: Revista de Psicanálise, 5(5), 44-51.

Simoni, A. C. R.; & Rickes, S. M. (2008, jul./dez.). Do (des)encontro como método. Currículo sem Fronteiras, 8(2), 97-113.

Schenkel et al. (2022). Saúde mental, arte e desinstitucionalização: um relato estético-poético-teatral de uma ocupação da cidade. Ciênc. saúde coletiva, 27(01), 39-48. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232022271.20002021

Sousa, K. J. S. (2019). A cena como dispositivo da clínica psicanalítica no campo da saúde mental. (Dissertação de Mestrado em Psicologia) Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre.

Tenório, F. (2001). A psicanálise e a clínica da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro, RJ: Rios Ambiciosos.

Torossian, S. D. (2011). “Sem limites” ou “sem saída”? Ensaio preliminar. In APPOA – Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Org). Autoridade e Violência. Porto Alegre, RS: APPOA.

Torossian, S. D. (2020). Narrativas literárias na construção de um método para a clínica psicanalítica das vulnerabilidades. [Não publicado] (Relatório de Pós-Doutorado Senior). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS), Belo Horizonte.

Vieira, D. T. D. & Vorcaro, A. M. (2015). O problema do saber na adolescência e o real da puberdade. Psicologia USP, 26(1), 62-70. Doi: https://doi.org/10.1590/0103-656420130037

Villalón, A. (2019). El cuerpo culpable en el espacio público: de disidencias, traiciones y arrepentimientos en la convivencia vasca. Mana, 25(1), 189-219. Doi: https://doi.org/10.1590/1678-49442019v25n1p189

Wottrich, L. A. F. (2018). A casa dos cata-ventos em cena(s). (Dissertação de Mestrado) Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Recuperado de https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/202550/001102704.pdf?sequence=1%20&isAllowed=y

Téléchargements

Publiée

2023-08-20

Numéro

Rubrique

Articles

Comment citer

Cannas, C. L. da R., & Torossian, S. D. . (2023). Les espaces de vie en la clinique auprès des adolescents en prise en charge psychosociale: apports de la psychanalyse. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 28(2), 186-201. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i2p186-201