Construction d’un circuit dans le traitement de l’autiste
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i3p365-377Mots-clés :
autisme, traitement, clinique, psychanalyseRésumé
A partir de la présentation des fragments d’un cas clinique d’autisme infantile, on cherche à discuter les possibilités dans le maniement de la voix, du regard et du corps de l’analyste dans son travail avec les sujets autistes. D’après les références de la psychanalyse, on analyse certaines stratégies utilisées par les analystes pour bien conduire les cas ainsi que leurs effets dans la construction du corps de l’enfant. Alors, on considère que l’analyste, en se conduisant comme un compagnon de travail dans la construction déjà réalisé par l’autiste, peut accueillir ses difficultés et reconnaître ses intérêts particuliers, afin d’établir une pratique clinique qui puisse l’aider à se régir et à construire des modes moins angoissants d’être au monde et de se rapporter aux autres.
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