Time and filiation: the errancia of oedipus

Autori

  • Eugenia Piazza Universidade Nacional de Rosário; Faculdade de Psicologia
  • Daniela Teperman Universidade Nacional de Rosário; Faculdade de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v9i17p104-117

Parole chiave:

Tragédia, Tempo, Ato, Decisão, Crença, Filiação

Abstract

Tendo como interlocutor “A morte da Pítia”, um conto de Friedrich Dürrenmatt, é desenvolvida a hipótese de que na tragédia edípica um tempo dado, irreversível e conjetural, dá lugar aos paradoxos da filiação, enquanto interpretação subjetiva do desejo. Em seu destino, Édipo atravessa diversas encruzilhadas: temporais, filiatórias, sobre o estatuto da verdade e do engano, tomando caminhos que adquirem consistência posterior à decisão que originam. A teoria psicanalítica permite-nos afirmar que a análise não descobre uma verdade primeira oculta após as deformações históricas, mas a capacidade para integrar as ficções em uma dimensão de “verdade histórica”, uma fenda que suprime uma linha temporal e que tem como efeito o sujeito. A construção desta decisão, enquanto instante de pausa, deixa a palavra à sufocação de sua própria escolha e a responsabilidade por sua resposta.

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Pubblicato

2004-12-01

Fascicolo

Sezione

Artigos

Come citare

Piazza, E., & Teperman, D. (2004). Time and filiation: the errancia of oedipus. Stili Della Clinica. Rivista Sui Destini dell’infanzia, 9(17), 104-117. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v9i17p104-117