As dores do parto. Reflexões psicopatológicas em torno da angústia e do narcisismo primitivo

Autori

  • Vívian Anijar Fragoso Rei Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Laboratório de Psicopatologia Fundamental
  • Xochiquetzaly Yeruti de Avila Ramírez Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Laboratório de Psicopatologia Fundamental
  • Manoel Tosta Berlinck Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde; Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i1p67-77

Parole chiave:

dores do parto, disjunção, angústia, narcisismo primitivo, amor materno.

Abstract

Este trabalho tem como ponto de partida os enigmas suscitados pelo discurso de duas pacientes para refletir sobre as dores do parto e o pathos nele implicado. O trabalho visa aprofundar a dimensão dolorosa do nascimento, posto que nele opera um processo de disjunção. Analisa-se como a dor e o sofrimento vivenciados por Tânia e Luíza no momento do parto configuram a angústia atrelada ao inquietante e ao narcisismo primitivo. O texto também ressalta a "lavagem das dores" como possibilidade terapêutica, a qual viabiliza a passagem da angústia provocada pela disjunção para a emergência do amor materno.

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Pubblicato

2014-04-01

Fascicolo

Sezione

Dossiê: A criança sua mãe e os outros

Come citare

Rei, V. A. F., Ramírez, X. Y. de A., & Berlinck, M. T. (2014). As dores do parto. Reflexões psicopatológicas em torno da angústia e do narcisismo primitivo. Stili Della Clinica. Rivista Sui Destini dell’infanzia, 19(1), 67-77. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i1p67-77