Dimensões lúdico-sagradas e resistências das congadas em Lambari (MG)
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2020.173824Palabras clave:
Congada, Identidad negra, Política de diferencias, Relaciones de poder, Post-aboliciónResumen
Congada es una fiesta popular tradicional brasileña creada por negros/as esclavizados/as como una reedición de procesiones reales africanas. Esa manifestación cultural cambió su significado original debido a las necesidades de representación y la reanudación de los lazos identitarios de una población secuestrada de sus tierras y lanzada al trabajo obligatorio. Ante esto, este artículo propone problematizar las experiencias (de resistencia) de los/las practicantes de Congada y la constitución de sus procesos identitarios provocados por la participación en la fiesta en el municipio de Lambari (estado de Minas Gerais, Brasil). Para esto, se utilizó el material empírico de entrevistas semiestructuradas con los/las congadeiros/ as, y para el análisis de esos informes se aplicó la contribución teórica posestructuralista. Se concluye que las disputas entre los/as congadeiros/as y el poder público terminaron fortaleciendo los lazos de resistencia y las identidades de la comunidad negra involucrada.
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