Being place and being territory as experiences of being-in-the-world: an exercise in geographic existentialism

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.125427

Keywords:

Place. Territory. Being-in-the-world. Being place. Being territory.

Abstract

This essay aims to deepen an existentialist approach to the concepts of place and territory, assuming that place and territory refer rst and foremost to geographi- cal experiences that are sometimes different from each other and that sometimes can come close to each other. Those experiences, in turn, carry in themselves life space’s mark. The concept of “geographicality” (géographicité) – the precon- scious and preconceptual basis of Geography – is brought into to the intended analysis, assuming that even before any conceptualization or strategy of con- ceptual representation, human beings are spatial beings in their essence and that living is producing / experiencing space. The essay is divided into six sections, in- cluding the Introduction and then a discussion on the problematic of the dialectic between interior and exterior, unfolded in an approach of how place and territory express themselves as geographic modes of existence in the public space. The last two sections are devoted to a re ection on the role of the body in the processes of appropriation of space and how being place and being territory express them- selves as facets of being-in-the-world in its most political sense. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Angelo Serpa, Universidade Federal da Bahia

    Professor titular de Geografia Humana da Universidade Federal da Bahia. Pesquisador 1B do CNPq.

References

ALMEIDA, M. G. Fronteiras sociais e identidades no território do complexo da usina hidrelétrica da Serra da Mesa, Brasil. In: BARTHE-DELOISY, F.; SERPA, A. (Org.). Visões do Brasil: estudos culturais em geografia. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 145-166.

ARENDT, H. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.

BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

BOURDIEU, P. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2007.

BRITO, M. S. O teatro que corre nas vias. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Escola de Teatro, Universidade Federal da Bahia, Salvador, abr. 2016.

DARDEL, E. O homem e a terra. São Paulo: Perspectiva, 2011.

HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

HAESBAERT, R. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de insegurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.

HARVEY, D. Espaços de esperança. São Paulo: Loyola, 2004.

HEIDEGGER, M. Ser e tempo. 6. ed. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Ed. Universitária São Francisco, 2012.

JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

LEFEBVRE, H. La presencia y la ausencia: contribución a la teoría de las representaciones. México. Fundo de Cultura Econômica, 2006.

LEFEBVRE, H. A revolução urbana. 2. reimpr. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.

LEFEBVRE, H. La production de l´espace. 4. ed. Paris: Anthropos, 2000.

LÉVY, J.; LUSSAULT, M. Dictionaire de la Géographie et de l´Espace des Societés. Paris: Belin, 2003.

MARANDOLA JR., E. Heidegger e o pensamento fenomenológico em geografia. Geografia, Rio Claro, v. 37, n. 1, p. 81-94, jan./abr. 2012.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MERLEAU-PONTY, M. Conversas – 1948. 3. ed. São Paulo: Matins Fontes, 2004.

RELPH, E. Reflexões sobre a emergência, aspectos e essência do lugar. In: MARANDOLA JR., E.; HOLZER, W.; OLIVEIRA, L (Org.). Qual o espaço do lugar?. São Paulo: Perspectiva, 2012. p. 17-32.

RELPH, E. Geographical experiences and being-in-the-world: the phenomenological origins in Geography. In: SEAMON, D.; MUGERAUER, R. (Ed.). Dwelling, place and environment: towards a phenomenology of person and world. New York: Columbia University Press, 1985. p. 15-31.

RELPH, E. As bases fenomenológicas da geografia. Geografia, Rio Claro, v. 4, n. 7, p. 1-25, 1979.

RISÉRIO, A. Entre as redes e as ruas. A Tarde, Salvador, 20 jul. 2013. p. A2.

SCHMID, C. A teoria da produção do espaço de Henri Lefebvre: em direção a uma dialética tridimensional. Geousp – Espaço e Tempo (Online), São Paulo, v. 32, p. 89-109, 2012.

SERPA, A. Um coletivo em rede construindo alternativas políticas para a cidade: o Desocupa Salvador. In: ROLNIK, R.; FERNANDES, A. (Org.). Cidades. Rio de Janeiro: Funarte, 2016. p. 481-502. v. 1.

SERPA, A. Microterritórios e segregação no espaço público da cidade contemporânea. Cidades, Presidente Prudente, v. 10, p. 61-75, 2013a.

SERPA, A. Segregação, território e espaço público na cidade contemporânea. In: VASCONCELOS, P. A.; CORRÊA, R. L.; PINTAUDI, S. M. (Org.). A cidade contemporânea: segregação espacial. São Paulo: Contexto, 2013b. p. 169-188.

SERPA, A. Espacialidade do corpo e ativismos sociais na cidade contemporânea. Mercator (Fortaleza. Online), v. 12, p. 23-30, 2013c.

SERPA, A. Lugar e Mídia. São Paulo: Contexto, 2011.

SERPA, A. O espaço público na cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2007.

SOUZA, M. L. “Território” da divergência (e da confusão): em torno das imprecisas fronteiras de um conceito fundamental. In: SAQUET, M. A.; SPOSITO, E. S. (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo/Presidente Prudente: Expressão Popular, 2009. p. 57-72.

SOUZA, M. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p. 77-116.

VIRILIO, P. A bomba informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999.

Published

2017-10-19

How to Cite

SERPA, Angelo. Being place and being territory as experiences of being-in-the-world: an exercise in geographic existentialism. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 21, n. 2, p. 586–600, 2017. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.125427. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/125427.. Acesso em: 28 dec. 2025.