O processo histórico de ocupação e de ocorrência de enchentes na planície fluvial do rio Pinheiros de 1930 até os dias atuais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2020.164499Palavras-chave:
Urbanização, Planície Fluvial, Enchentes, Rio PinheirosResumo
O processo de urbanização de São Paulo impôs grandes modificações em seus sistemas fluviais originais, sendo um exemplo fundamental o caso do Rio Pinheiros. Do ponto de vista das mudanças geomorfológicas, esse processo pode ser sistematizado em três momentos: até a década de 1930; da década de 1930 a de 1990 e; da década de 1990 aos dias atuais. Apesar das enchentes serem um problema constante e resistente para a região, projetos que buscavam diminuir seus impactos por meio da preservação de setores da planície foram, e ainda são ignorados pelos gestores da cidade. Esse artigo demonstra como a preservação de remanescentes do sistema fluvial e a recuperação das funções hidrológicas perdidas são essenciais para a regeneração urbana, enfatizando-se a planície fluvial do Rio Pinheiros e a questão da necessidade de uma mudança radical de lógica no uso e ocupação de planícies fluviais como a do Pinheiros.
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