Vulnerabilidade climática, política e sanitária do turismo em Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2022.201267Palavras-chave:
Turismo, Pandemia da Covid-19, Vulnerabilidade, Moçambique.Resumo
as estratégias de desenvolvimento de Moçambique, o turismo ocupa um lugar de relevo. Tal fato é resultado da crença no valor (ou potencial) das condições físico-geográficas e no património cultural, tangível e intangível, entre as quais se evidenciam a extensa linha costeira, cerca de 2.700 km. A outra parte são os turistas (sem os quais não há turismo), para quem devem existir condições de mobilidade, de segurança, sanitárias etc., para que possam aceder aos destinos turísticos. Com objetivo de refletir sobre a vulnerabilidade do turismo em Moçambique, a partir da revisão bibliográfica e documental e dos dados coletados pelo segmento moçambicano da rede internacional de pesquisa “turismo em tempos de pandemia”, conclui-se que o impedimento à mobilidade, por razões climáticas, segurança e sanitárias, afeta o turismo, como aconteceu com a pandemia da Covid-19, que pôs em evidência as vulnerabilidades deste setor em Moçambique e no mundo.
Downloads
Referências
ALLIS, T. No Caminho das Mobilidades Turísticas. In: LOHMANN, G.; FRAGA, C. & CASTRO, R. (2013). Transportes e Destinos Turísticos: planejamento e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier Campus. PP. 256. ISBN 9788535260861. Rosa dos Ventos. 2013;5(4):663-668.[data de Consulta 1 de Agosto de 2022]. ISSN: . Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=473547095012.
ALLIS, T. Experiências de mobilidade turística no espaço público urbano. In: PANOSSO, A. N. GAETA, C. (Org.). Turismo de experiência. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010. p. 255-274.
BANCO MUNDIAL. Estatísticas do Turismo em Moçambique. Disponível em:<https://data.worldbank.org/indicator/ST.INT.ARVL?end=2019&locations=MZ&start=2001&view=chart>. Acesso em 30/07/2021.
BARRETTO, M. (ORG). Turismo, políticas públicas e relações internacionais. São Paulo: Papirus, 2003.
BARRETTO, M. Manual de iniciação ao estudo do Turismo. Campinas, SP. Papirus, 1995.
BARRETO, M. BURGO, R. FRANKEL, D. Turismo e politicas Publicas, Editora Papirus Curibita, 2003.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Tradução de Plínio Dentzien.
BENI, M. C. Globalização do turismo: megatendências do setor e a realidade brasileira. 3. ed.São Paulo: Aleph, 2011.
COCCO, R. G. Verbetes. In: SILVEIRA, Mário Rogério (Org.). Circulação, Transportes e Logística: diferentes perspectivas. São Paulo: Outras Expressões, 2011. p. 613-614.
CORIOLANO, L. N. & FERNANDES, L. M. Migração temporária e mobilidade sazonal no turismo. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO - ANPTUR, 9., 2012, São Paulo. Anais... São Paulo: Universidade do Anhembi Morumbi/UAM, 2012. 12p.
DA SILVA, J, Tourisme et Développement, les Enjeux au Mozambique, Thèse de Doctorat en Géographie, Poitiers, 2007.
DA SILVA, J. Turismo em Moçambique: oportunidades, desafios e riscos. AbeÁfrica: Revista da Associação Brasileira de Estudos Africanos, v.03, n.03, Outubro de 2019.
GUAMBE, J.J.J. Turismo na Zona Costeira de Inhambane, Maputo: UEM. 2007.
GUAMBE, J.J.J. Turismo na zona costeira de Inhambane: Conflitos na Produção do Espaço. Tese de Doutorado em Geografia, Universidade Pedagógica, Maputo, 2018.
GUAMBE, J.J.J.. Efeitos da Pandemia de Covid19 sobre o turismo na África subsaariana e em Moçambique. AbeÁfrica: Revista da Associação Brasileira de Estudos Africanos, v.03, n.03, Outubro de 2019.
GUAMBE, J.J.J. et al. Covid-19, Transporte Aéreo e Turismo em Moçambique. Geo UERJ, [S.l.], n. 39, jul. 2021. ISSN 1981-9021. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/61344>. Acesso em: 30 jul. 2021. doi:https://doi.org/10.12957/geouerj.2021.61344.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA. Estatísticas sectoriais - Turismo. Moçambique. Maputo. 1999.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA. Anuários estatísticos 2015. Moçambique. Maputo. 2016.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA. Anuários estatísticos 2017. Moçambique. Maputo. 2018.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA. Anuários estatísticos 2018. Moçambique. Maputo. 2019.
MATAVEL, A. J. Vulnerabilidade da comunidade de Zongoene às alterações climáticas, Dissertação de Mestrado em Engenharia do Ambiente, Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro. 2012.
MINISTERIO DA COORDENACAO DA ACCAO AMBIENTAL. Avaliação das vulnerabilidades às mudanças climáticas e estratégias de adaptação, Maputo. 2005.
MINISTERIO DO TURISMO. Política e estratégia do Turismo. Maputo. 2002.
NOSSA, P., SANTOS, N., CRAVIDAO, F., Risco e Vulnerabilidade, a importância dos factores culturais e sociodemográficos, na interpretação e reacção aos perigos in Riscos: naturais, antrópicos e mistos. Impresa Universitária de Coimbra, 2013.
PECEQUILO, C. S. Introdução as Relações Internacionais: Temas, atores e visões. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
RIBAS, M., DA SILVA, A. Turismo e Relações Internacionais uma breve abordagem da teoria e história, IV encontro Simitur Jr, Novembro 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 José Julião da Silva, José Júlio Júnior Guambe
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).