DE CELEIRO A CENÁRIO: VITIVINICULTURA E TURISMO NA SERRA GAÚCHA
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2009.74145Palavras-chave:
Vitivinicultura, Turismo, Lugar, Cultura Popular, Serra Gaúcha.Resumo
A Serra Gaúcha, mais especificamente os municípios de colonização italiana, desde o início do século XX é tida como a maior e mais conceituada área produtora de uva e de vinhos do Brasil. Nos últimos trinta anos, porém, uma série de mudanças afetou o mercado de vinhos, tornando-o mais competitivo e internacionalizado, levando as empresas ali instaladas a valorizar aspectos de sua produção que as diferenciassem e mantivessem sua posição de destaque no mercado nacional. Essa valorização do local e de suas particularidades, promovida num contexto de globalização neoliberal do capitalismo, resultou numa maior importância do turismo, que, neste momento e naquele lugar, passou a exercer um papel-chave, “azeitando” as engrenagens e ajudando no bom funcionamento do motor do capital. O presente artigo tem por objetivo principal fornecer um panorama geral acerca de algumas das recentes transformações socioespaciais advindas do turismo, em especial sobre as tentativas de fazer daquele espaço uma representação de si mesmo.
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