The Unified Health System (SUS) as a large technological system: territory, technique and politic
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.118291Keywords:
Territory. Health. Large Technological System. Unified Health System (SUS).Abstract
The Uni ed Health System (SUS) constitutes a large technological system wi- thin the Brazilian territory since it aggregates a broad and diverse materiality in organizing and managing its ows. Additionally, it has two other attributes that make it unique: high sensibility to speci cities of different places; and technical and political centralization and decentralization of its actions. The macro dimen- sion is the SUS, leading it to be understood not simply as a health system, through its: multidimensionality – elements of other life instances (social, economic, cul- tural and political); broad and unequal spectrum of actors (state and non-state) who move it and the meanings of its actions; and the trans-scaleness of its con- cretion in places (local, national and international nexuses). As an infrastructure of everyday life, it is a hegemonic large technological system that acts upon objec- tive (technosphere) and subjective (psychosphere) conditions of existence, a con- ception that has important implications for health policy and territory integration.
Downloads
References
ALVES, T. N. P. Política Nacional de Medicamentos: análise a partir do contexto, conteúdo e processos envolvidos. Tese (Doutorado em Medicina Social) – Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. A implantação das Redes Temáticas de Atenção à Saúde: avanços, desafios e perspectivas. Apresentação da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS) na Comissão Intergestores Tripartite. Brasília: MS, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 5. ed. rev. ampl. e atual. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2008. (Obra coletiva de autoria da Editora Revista dos Tribunais).
BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 set. 1990.
BRAUN, I.; JOERGES, B. Techiniques du quotidien et macrosystèmes techniques. In: GRAS, A.; JOERGES, B.; SCARDIGLE, V. Sociologie des techniques de la vie quotidienne. Paris: Harmattan, 1992. p. 69-86.
CATAIA, M. Poder, política e uso do território: a difusão do macrossistema elétrico nacional. In: COLOQUIO INTERNACIONAL DE GEOCRÍTICA – EL CONTROL DEL ESPACIO Y LOS ESPACIOS DE CONTROL, 13., 2014, Barcelona. Anais... Barcelona: CIG, 2014. p. 1-17.
CEBES. Centro Brasileiro de Estudos da Saúde. Manifesto do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde em defesa do direito universal à saúde – saúde é direito e não negócio, ago. 2014. DADOS gerais. ANS, jul. 2014. Disponível em: http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais. Acesso em: 9 dez. 2017.
DE LAVOR, A.; DOMINGUEZ, B.; MACHADO, K. O SUS que não se vê – Sistema faz parte do dia a dia de todos os brasileiros, mas não é reconhecido em suas diversas dimensões. In: RADIS – COMUNICAÇÃO E SAÚDE, 14., 2011, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Ensp/Fiocruz, 2011. p. 9-17.
ELLUL, J. Le système technicien. Paris: Calmann-Lévy, 1977.
GRAS, A. L’illusion de la fatalité technique. L’écologiste, Dossier: Sciences et Techniques, n. 5, p. 26-33, 2001.
GRAS, A. Les macro-systèmes techniques. 1. ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1997. (Collection Que sais-je?).
GRAS, A. Grandeur et dépendance – Sociologie des macrosystèmes techniques. Paris: PUF, 1993.
GRAS, A. Le bonheur, produit sergele. In: GRAS, A.; MORICOT, C. Technologies du quotidien, la complainte du progrès. Paris: Autrement, 1992.
HUGHES, T. P. La evolución de los grandes sistemas tecnológicos. In: THOMAS, H; BUCH, A. (Org.). Actos, actores y artefactos: sociología de la tecnología. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes, 2008. p. 101-44.
HUGHES, T. P. Networks of Power: Electrification in Western Society, 1880-1930. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1983.
HUGHES, T. P.; MAYNTZ, R. (Ed.). The development of large technical systems. Frankfurt am Main/Campus Verlag/Boulder Colorado: Westview Press, 1988.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PNS – Pesquisa Nacional de Saúde. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/246c87fe818b77f8047c8d1ed612a1f1.pdf. Acesso em: 9 dez. 2017.
IBGE. Estatísticas da Saúde – Assistência Médico-Sanitária 2009. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). Organização Fábio Schiavinatto. Brasília, DF: Ipea, 2011.
JOERGES, B. Large technical systems: concepts and issues. In: MAYNTZ, R.; HUGHES, T. P. (Ed.). The development of large technical systems. Frankfurt am Main/Campus Verlag/Boulder Colorado: Westview Press, 1988.
LABORATÓRIOS Associados. Alfob, jul. 2014. Disponível em: http://www.alfob.org/portugues/site/laboratorios. Acesso em: 9 dez. 2017.
LEAL, M. do C. (Coord.). Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento. Rio de Janeiro: ENSP/Fiocruz/CNPq/Faperj, 2014. (Sumário Executivo Temático da Pesquisa).
LIMA, J. C. F. O Banco Mundial, a Organização Mundial de Saúde e o “novo universalismo” ou a “cobertura universal de saúde”. In: PEREIRA, J. M. M.; PRONKO, M. (Org.). A demolição de direitos: um exame das políticas do Banco Mundial para a educação e a saúde (1980-2013). Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz, 2014. p. 233-253.
LOBATO, L. de V. C.; GIOVANELLA, L. Sistemas de Saúde: origens, componentes e dinâmica. In: GIOVANELLA, L. et al. (Org.). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. v. 1. p. 89-120.
MACHADO, M. H.; OLIVEIRA, E. dos S. de; MOYSES, N. M. N. Tendências do mercado do trabalho em saúde no Brasil. In: PIERANTONI, C.; DAL POZ, M. R.; FRANÇA, T. (Org.). O trabalho em saúde: abordagens quantitativas e qualitativas. Rio de Janeiro: Cepesc, 2011. v. 1. p. 103-116.
NORONHA, J. C. de. Cobertura universal de saúde: como misturar conceitos, confundir objetivos, abandonar princípios. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, p. 847-849, maio 2013.
PNS 2013: três em cada quatro brasileiros costumam buscar atendimento médico na rede pública de saúde. Agência IBGE notícias, jun. 2015. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/10138-pns-2013-tres-em-cada-quatro-brasileiros-costumam-buscar-atendimento-medico-na-rede-publica-de-saude.html. Acesso em: 9 dez. 2017.
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993[1980].
RIBEIRO, A. C. T. Teorias da Ação. Apostila com transcrição do Curso Teorias da Ação ministrado na Universidade Estadual de Campinas. Campinas: Unicamp, 2002.
RIBEIRO, L. H. L. Território e macrossistema de saúde: os programas de fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1999[1996].
SCHEFFER, M.; CASSENOTE, A.; BIANCARELLI, A. (Coord.). Demografia médica no Brasil: cenários e indicadores de distribuição. São Paulo: CFM/Cremesp, 2013. v. 2.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2017 Luis Henrique Leandro Ribeiro
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors maintain copyright and grant the magazine the right to first publication, with the work with a license to use the CC-BY attribution, which allows to distribute, remix, adapt and create based on your work, provided that the due copyright, in the manner specified by CS.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any time before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of published work (See The Effect of Open Access).