Desigualdade e espaço no capitalismo contemporâneo: uma questão de (in)justiça territorial?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2015.102771Palabras clave:
Justiça espacial. Justiça territorial. Variantes do capitalismo. Desigualdades regionais. EuropaResumen
A ideia de territórios (in)justos e o conceito de justiça espacial podem ser perspetivados a várias escalas. Neste texto, discute-se a génese da ideia de justiça territorial e a sua aplicação à escala regional, à luz também das ideias subjacentes às políticas de coesão da UE, incluindo a de coesão territorial. Como exemplo de (in)justiça territorial, são apresentadas sumariamente as dinâmicas socioeconómicas nas regiões da UE na fase mais intensa da globalização neoliberal contemporânea. Finalmente, discute-se a relação fundamental entre capitalismo, direito à cidade e justiça territorial, com relação às principais variedades do capitalismo e as suas variações nacionais e sua repercussão no desempenho económico e social das regiões.
Descargas
Referencias
ATTOH, K. A. What kind of right is the right to the city?. Progress in Human Geography, v. 35, n. 5, p. 669-685, 2011.
BERGHAHN, V.; YOUNG, B. Reflections on Werner Bonefeld’s ‘Freedom and the Strong State: on German Ordoliberalism’ and the continuing importance of the ideas of Ordoliberalism to understand Germany’s (Contested) role in resolving the Eurozone crisis. New Political Economy, v. 18, n. 5, p. 768-778, 2013.
BRENNER, N. New State Spaces: Urban Governance and the Rescaling of Statehood. Oxford: Oxford University Press, 2004.
CCE. COMISSÃO EUROPEIA. Barca Report – An Agenda for a Reformed Cohesion Policy: A Place-Based Approach to Meeting European Union Challenges and Expectations. Bruxelas: Comissão Europeia/Inforegio, 2009.
CCE. COMISSÃO EUROPEIA. Livro verde sobre a coesão territorial europeia: tirar partido da diversidade territorial. Bruxelas: Comissão Europeia, 2008.
CCE. COMISSÃO EUROPEIA. Regiões em crescimento, Europa em crescimento: quarto relatório sobre coesão económica e social. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2007.
DE GRAUWE, P. The Governance of a Fragile Eurozone. CEPS Working Documents nº 346. Bruxelas: Ceps, maio 2011.
HAESBAERT, R. Território e multiterritorialidade: um debate. GEOgraphia, ano IX, n. 17, p. 19-45, 2007.
HALL, P. A.; SOSKICE, D. (Coord.). Varieties of Capitalism: The Institutional Foundations of Comparative Advantage. Oxford: Oxford University Press, 2001.
HARVEY, D. The right to the city. New Left Review, n. 53, p. 23-40, 2008.
HARVEY, D. Spaces of Hope. Berkeley/Los Angeles: University of California Press, 2000.
LEFEBVRE, H. Le droit à la ville. Paris: Anthropos, 1968.
MADEIRA, P. M. Dinâmicas regionais ganhadoras e perdedoras na União Europeia durante a globalização económica. Revista Portuguesa de Estudos Regionais, n. 37, p. 43-56, 3º quadrimestre 2014.
MADEIRA, P. M. Regiões europeias ganhadoras e perdedoras na globalização económica da transição do século XX para o XXI. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2012.
MARIAN, I. Normative constructions of spatial justice. Economics, Management, and Financial Markets, v. 7, n. 2, p. 149-154, 2012.
MARCUSE, P. Spatial justice: derivative but causal of social injustice. Justice Spatiale | Spatial Justice, n. 1, p. 1-6, 2009.
MORGAN, K. Devolution and Development: Territorial Justice and the North-South Divide. Publius, v. 36. n. 1, p. 189-206, 2006.
PECK, J.; THEODORE, N. Variegated capitalism. Progress in Human Geography, v. 31, n. 6, p. 731-772, 2007.
PIRIE, G. H. On spatial justice. Environment and Planning A, v. 15, n. 4, p. 465-473, 1983.
PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Human Development Report. Nova York: Palgrave Macmillan, 2011.
RODRIGUES, C. F. (Coord.). Desigualdade económica em Portugal. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2012.
RODRIGUES, J.; REIS, J. The asymmetries of European integration and the crisis of capitalism in Portugal. Competition and Change, v. 16, n. 3, p. 188-205, 2012.
SOJA, E. W. My Los Angeles: From Urban Restructuring to Regional Urbanization. Los Angeles: University of California Press, 2014.
SOJA, E. W. Seeking Spatial Justice. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2010.
SOJA, E. W. The city and spatial justice. Justice Spatiale | Spatial Justice, n. 1, 2009. Disponível em:<http://www.jssj.org/article/la-ville-et-la-justice-spatiale/>. Acesso em: 26 fev. 2013.
VALE, M. Economic crisis and the Southern European regions: towards alternative territorial development policies. In: SALOM, J.; FARINÓS, J. Identity and Territorial Character: Re-Interpreting Local Spatial Development. Valencia: Universitat de València, 2014. p. 37-48. (Colección Desarrollo Territorial 13.)
VALE, M. Regional Survey: EU territorial cohesion green paper: member states’ perspectives the EU’s territorial cohesion policy. Regions Magazine, v. 276, n. 1, p. 10, 2009.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2015 Paulo Miguel Madeira, Mário Vale
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).