A produção da cidade olímpica e os sinais da crise de um modelo globalitário
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2016.107148Palabras clave:
cidade olímpica – legado – globaritarismo – Rio de Janeiro – transição globalResumen
Nas últimas três ou quatro décadas, o urbanismo olímpico se converteu em caros projetos de grande vulto, com impactos de alta visibilidade sobre questões sociais e ambientais em cada cidade-sede. No entanto, nos últimos cinco anos mostram uma crescente consciência global contra o alto investimento público nesses eventos, a violência dos despejos em massa de pobres sob interesses de gentrificação e a produção dos chamados “elefantes brancos”. O sistema olímpico tem percebido a crise e decidiu alterar suas regras "globalitárias", através da Agenda 2020. O nosso objetivo é examinar este novo cenário de transição global e verificar como Rio de Janeiro 2016 pode ser a última edição deste urbanismo olímpico contestado.
Descargas
Referencias
AMARAL, Sílvia. O “Modelo Barcelona”, os Jogos Olímpicos-1992 e os legados para o esporte e o lazer – para pensar os Jogos Olímpicos no Brasil. Campinas: Unicamp (relatório parcial de estágio pós-doutoral FAPESP), 2015.
BARRETT, C.; DYCKHOFF, T. Architecture of London 2012 : Vision Design Legacy: An Official London 2012 Games Publication, London, Dyckhoff Publisher, 2012.
BIENENSTEIN, G., SANCHEZ, F., MASCARENHAS, G. The 2016 Olympiad in Rio de Janeiro: Who Can/Could/Will Beat Whom?Espaço e Sociedade (on line) ano 7, 2012,n. 19. Available: http://www.uff.br/esportesociedade/index.html.
BOYKOFF, Jules. Celebration capitalism and the Olympic Games. New York: Routledge, 2014.
BRAATHEN, E.; SORBOE, C. M.; MASCARENHAS, G. . BRICS, mega-sport events and Rio de Janeiro as a city of exception. Tensões Mundiais / World Tensions, v. 10, p. 348-362, 2014.
BROUDEHOUX, Anne-Marie. Spectacular Beijing: the Conspicuous Construction of an Olympic Metropolis. Journal of Urban Affairs, 29 (4), 2007, pp. 383-399.
COMPANS, Rose. Empreendedorismo urbano: entre o discurso e a prática. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
FAULHABER, L. AZEVEDO, N. SMH 2016 : remoções no RJ Olímpico. Rio de Janeiro : Mórula Editorial, 2015.
FREEMAN, J. Neoliberal accumulation strategies and the visible hand of police pacification in Rio de Janeiro. REU, Sorocaba, SP, 2012, v. 38, n. 1, p. 95-126.
HARVEY, D. Do gerenciamento ao “empresariamento”: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio. Espaço & Debate. São Paulo: Núcleo de Estudos Regionais e Urbanos, 1996, nº 36, pp. 48-64.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
HARVEY, D. Le capitalisme contre Le droit à la ville: néoliberalisme, urbanisation, résistances. Paris: editions Amsterdan, 2011.
HAYNES, Jill. Impacto Socioeconômico de los Juegos Olímpicos de Sydney 2000. Centre d’Estudis Olímpcs i de l’Esport. http://olympicstudies.uab.es (acesso em 17 de maio de 2005).
HOLZ, J-M. (org.) Les Jeux olympiques et leurs territories. Perpignan: Press Universitaires de Perpignan, 2011.
LENSKYJ, H.. Olympic industry resistance: challenging Olympic power and propagand, New York: State University of N. York Press, 2008.
LOGAN, John; MOLOTCH, Harvey. Urban Fortunes: The political Economy of Place. Berkeley: University of California Press, 1990.
MASCARENHAS, G. A cidade e os grandes eventos olímpicos: uma geografia para quem? LECTURAS: Educación Física y Deporte (on line). Año 8 - N° 78, 2004. Available: http://www.ub.edu/geocrit/nova.htm.
MASCARENHAS, G. Mega-eventos esportivos, desenvolvimento urbano e cidadania: uma análise da gestão da cidade do Rio de Janeiro por ocasião dos Jogos Pan-Americanos-2007. Scripta Nova: revista electrónica de geografía y ciências sociales. Universidad de Barcelona. Vol. XI, núm. 245 (13) 2007. Available: http://www.efdeportes.com
MASCARENHAS, G. Barcelona y Río de Janeiro: diálogo entre modelos y realidades del llamado Urbanismo Olímpico. Biblio 3w (Barcelona), v. XV, p. 1-6, 2010.
MASCARENHAS, G. Os jogos pan-americanos de 1963. In: MASCARENHAS, G.; BIENENSTEIN, G.; SÁNCHEZ,F.. (Org.). O jogo continua: megaeventos esportivos e cidades. Rio de Janeiro: Eduerj - Faperj, 2011, v. 1, p. 83-97.
MASCARENHAS, G., BIENENSTEIN, G., SÁNCHEZ, F.. O jogo continua: megaeventos esportivos e cidades. Rio de Janeiro: FAPERJ e EdUerj, 2011.
MASSEY, D. World City. London: Potety Press, 2007.
MUÑOZ, F. Historic evolution and urban planning typology of Olympic Villages, Centre d’Estudis Olímpcs i de l’Esport. Barcelona, 1996.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2000.
SANTOS, Milton. Milton Santos – Encontros. Organização Maria Angela Leite. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2007.
SANTOS JUNIOR, O.; GAFFNEY, C.; RIBEIRO, L.C. (orgs.) Brasil: impactos da copa do mundo 2014 e das Olimpíadas 2016. Rio de janeiro: E-papers e Observatorio das Metropoles, 2015.
TRUÑÓ, Enric. Barcelona, ciudad del deporte. In: MORAGAS, M. e BOTELLA, M. (orgs.) Las claves del êxito: impactos sociales, deportivos, económicos y comunicativos de Barcelona ’92. Barcelona: Centro de Estudios Olímpicos y del Deporte, pp. 52-67, 1996.
VAINER, C.B. Pátria, empresa e mercadoria. Notas sobre a estratégia discursiva do planejamento estratégico urbano. In: ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único. Desmanchando consensos. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
VAINER, C.B. Cidade de Exceção: reflexões a partir do Rio de Janeiro. Anais do XIV Encontro da Associação Brasileira de Planejamento Urbano e Regional (ANPUR), Rio de Janeiro, 2011.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Gilmar Mascarenhas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).