A Acumulação Primitiva do Capital e o Discreto Charme da Geografia Burguesa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.119886Palabras clave:
Acumulação, Valorização, EspaçoResumen
O texto apresenta notas e apontamentos para uma análise histórica e dialética da produção do espaço geográfico como mercadoria específica do modo capitalista de produção. As formas de expropriação e de sucessivas separações entre as condições objetivas de produção e os produtores diretos constituem as bases categoriais da universalização da propriedade privada da terra e da geografia histórica da valorização capitalista no espaço. O território como dimensão concreta das práticas e das representações sociais orientadas pela lógica de valorização do capital e das formas ideológicas de dominação política é o pressuposto inicial da interpretação do processo de transformação do território em capital fictício.
Descargas
Referencias
BENJAMIN, W. O capitalismo como religião. Trad. Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2013.
CHAUÍ, M. Seminários: o nacional e o popular na cultura brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1984.
COTRIM, I. Karl Marx: a determinação ontonegativa originária do valor. São Paulo: Alameda, 2011.
HARVEY, D. O novo imperialismo. Trad. Adail Sobral; Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 2014.
HARVEY, D. Os limites do capital. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Boitempo, 2013.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. Trad. Carlos Szlak. São Paulo: Annablume, 2005.
LÊNIN, V. I. Imperialismo, fase superior do capitalismo. São Paulo: Global, 1987.
LUXEMBURG, R. A acumulação do capital. Trad. Marijane Vieira Lisboa; Otto Erich Walter Maas. São Paulo: Abril Cultural, 1984. v. 2.
MARTINS, J. S. O cativeiro da terra. São Paulo: Contexto, 2010.
MARX, K. Cadernos de Paris e manuscritos econômico-filosóficos de 1844. Trad. José Paulo Netto; Maria Antónia Pacheco. São Paulo: Expressão Popular, 2015.
MARX, K. O capital. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013. v. 1.
MARX, K. Grundrisse. Trad. Mario Duayer; Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2011.
MARX, K. Formações econômicas pré-capitalistas. Trad. João Maia. São Paulo: Paz e Terra, 1991.
MARX, K. O capital. Trad. Reginaldo Sant’anna. São Paulo: Difel, 1987. v. 2.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos de 1844. Trad. José Arthur Giannotti. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
MARX, K. A origem do capital. Trad. Walter Maia. São Paulo: Fulgor, 1964.
MORAES, A. C. R. A afirmação da territorialidade estatal no Brasil: uma introdução. In: LEMOS, A. I.; SILVEIRA, M. L.; ARROYO, M. (Org.). Questões territoriais na América Latina. Buenos Aires: Clacso/São Paulo: Edusp, 2006. p. 41-54.
MORAES, A. C. R. Território e história do Brasil. São Paulo: Annablume, 2005.
MORAES, A. C. R. Bases da formação territorial do Brasil: o território colonial brasileiro no “longo” século XVI. São Paulo: Hucitec, 2000.
MORAES, A. C. R. Geografia crítica: a valorização do espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.
ROSDOLSKY, R. Gênese e estrutura de O capital de Karl Marx. Trad. César Benjamin. Rio de Janeiro: Ed. UERJ/Contraponto, 2001.
SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1992.
WOOD, E. M. O império do capital. Trad. Paulo C. Castanheira. São Paulo: Boitempo, 2014.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Paulo Roberto Teixeira de Godoy
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).