Cartografía social y uso del mapeo participativo en la demarcación de tierras indígenas: el caso de TI Porto Limoeiro-AM

Autores/as

  • Marcos Aurélio Pelegrina Sociedade Brasileira de Cartografia e ANPEG

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2020.138814

Palabras clave:

Cartografía, Cartografía social, Tierra indígena, Mapeo participativo y demarcación de tierras indígenas

Resumen

Este trabajo explora el uso de la cartografía social como fuente de datos en la producción de información geoespacial en la elaboración de la cartografía catastral para la homologación del territorio indígena. El estudio de caso demuestra la posibilidad de producir cartografía para la homologación del territorio indígena en procesos de delimitación y demarcación en el país. El objetivo de este artículo es presentar la metodología utilizada en la delimitación de la Tierra Indígena (TI) Porto Limoeiro, a través de la cartografía social y el mapeo participativo, con el objetivo de demostrar la importancia social del trabajo realizado, su reconocimiento y regularización de las áreas indígenas, restaurando el derecho original. la tierra. También plantea la discusión de una metodología de trabajo, que abre un campo de investigación para que los geógrafos produzcan datos geoespaciales con participación social. El resultado de la delimitación de TI Porto Limoeiro fue determinado por la Ordenanza Pres/130, del 28 de febrero de 2003 de la Presidencia de Funai, que constituye el grupo de trabajo (GT); las actividades se llevaron a cabo del 15 de marzo al 14 de abril de 2003. TI fue aprobado por Funai en 2012 para su demarcación administrativa. El trabajo estaba esperando este reconocimiento para la publicación científica de los resultados. El estudio demostró que es importante trabajar con la cartografía social y el mapeo participativo en la homologación de tierras indígenas, ya que este es un factor decisivo al considerar la delimitación del área.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Marcos Aurélio Pelegrina, Sociedade Brasileira de Cartografia e ANPEG

    Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (1999), Mestre e Doutor em Engenharia Civil área de concentração Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009) e Pós-Doutorado em Geografia pela Universidade Nova de Lisboa. 

Referencias

ACSELRAD, Henri; COLI, Luis Régis. Disputas cartográficas e disputas territoriais. In: ACSELRAD, Henri (Org.). Cartografias sociais e território. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, 2008. p. 13-43.

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de; SANTOS, Glademir Sales dos. (Org.). Estigmatização e território: mapeamento situacional dos indígenas em Manaus. Manaus, AM: Editora Universidade Federal do Amazonas, 2008.

BERTIN, Jacques.; BERG, William. J. Semiology of graphics: diagrams, networks, maps. USA: ESRI Press, 2011.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal; Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Decreto Federal nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Altera dispositivos das Leis nos 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 ago. 2001.

BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral; Projeto Radam Brasil. Folha SA 19 ICA: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: Departamento Nacional da Produção Mineral, 1977.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Avaliação e identificação de ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade na Amazônia brasileira. Brasília, DF: MMA/SBF, 2001.

BRASIL, Deusimar Freire. Manejo de recursos naturais praticado pelos Ticunas na Região do Alto Rio Solimões. In: Amazônia em cadernos. n. 5. Manaus, AM: Editora da Universidade do Amazonas, 2000.

COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS (CPRM); Serviço Geológico do Brasil. Projeto de zoneamento ecológico-econômico Brasil-Colômbia: eixo Tabatinga-Apapóris. Manaus, AM: CPRM, 2000.

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI). Home. Disponível em: <http://www.funai.gov.br>. Acesso em: 3 jan. 2017a.

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI). Porto Limoeiro. Fonte:<http://www.funai.gov.br/terra_indigena_2/mapa/index.php?cod_ti=57101>. Acesso em: abr. 2017b.

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI). Manual do ambientalista. Brasília, DF: Funai, 2002.

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI). Relatório ambiental: estudos de identificação e delimitação da TI Porto Limoeiro. FUNAI, 2003.

GESTÃO AMBIENTAL E TERRITORIAL DE TERRAS INDÍGENAS. Home. Disponível em:<http://cggamgati.funai.gov.br/index.php/pngati/instrumentos/>. Acesso em: abr.2017.

GOODCHILD, Michael Frank. Citizens as voluntary sensors: spatial data infrastructure in the world of web 2.0. International Journal of Spatial Data Infrastructures Research, v. 2, p. 24-32, 2007.

GORAYEB, Adryane. Cartografia social e populações vulneráveis: rede mobilizadores. 2014. Disponível em: <http://www.mobilizadores.org.br/wp-content/uploads/2014/07/Cartilha-Cartografia-Social.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2017.

IBGE. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

IBGE. Censo demográfico 2010. 2010. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm>. Acesso em: XX mês 2017.

IBGE. Cidades: Santo Antônio do Içá, AM. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/am/santo-antonio-do-ica/panorama>. Acesso em: XX mês 2017a.

IBGE. Geociências. Disponível em: <http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm#>. Acesso em: XX mês 2017b.

LIMA, Marcos Vinicius da Costa; COSTA, Solange Maria Gayoso da. Cartografia social das crianças e adolescentes ribeirinhas/quilombolas da Amazônia. Revista Geografares, n. 12, p. 76-113, jul. 2012.

PHILIPS, Jurgen. Cadastro multifinalitário como instrumento de política fiscal e urbana. Brasília, DF, 12 a 14 nov. 2003.

PIMENTEL, Márcia Aparecida Silva; RIBEIRO, Wagner Costa. Populações tradicionais e conflitos em áreas protegidas. Geousp – Espaço e Tempo (on-line), v. 20, n. 2, p. 224-237, mês. 2016.

RICARDO, Fany (Org.). Terras indígenas e unidades de conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004.

Publicado

2020-03-04

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

PELEGRINA, Marcos Aurélio. Cartografía social y uso del mapeo participativo en la demarcación de tierras indígenas: el caso de TI Porto Limoeiro-AM. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 24, n. 1, p. 136–152, 2020. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2020.138814. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/138814.. Acesso em: 26 jun. 2024.