En defensa de los territorios indígenas en Brasil: derechos, demarcaciones y recuperacion

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2022.176224

Palabras clave:

Tierras indígenas. Conflictos. Demarcación. Derechos. Brasil.

Resumen

En los últimos decenios el Brasil ha experimentado una encrucijada civilizatoria, la carrera por los recursos naturales en el período del capitalismo neoliberal avanzado ha acentuado un violento proceso de extracción, invasión y expolio de los territorios indígenas. El objetivo de este texto es analizar las multifacéticas luchas territoriales por la demarcación de la tierra y la defensa de los territorios indígenas en Brasil. El diseño metodológico consistió en llevar a cabo una categorización y un mapeo de la situación de las tierras indígenas en el Brasil. Actualmente, el gobierno bio/necropolítico actúa para ampliar y expandir los territorios corporativos del agronegocio globalizado, realizando un ataque a las tierras indígenas, anulando las políticas públicas, los dispositivos administrativos y legislativos de defensa de los pueblos e interdictando la demarcación de las tierras. Los pueblos indígenas luchan para que sus derechos se hagan efectivos mediante las disposiciones legales y normativas de la Constitución Federal de 1988, el Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) y en las acciones de recuperacion.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Marcos Leandro Mondardo, Universidade Federal da Grande Dourados. Faculdade de Ciências Humanas

    Professor Adjunto do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados.

Referencias

ACOSTA, Alberto; BRAND, Ulrich. Pós-extrativismo e descrescimento. Saídas do labirinto capitalista. São Paulo: Elefante, 2018.

ALBERT, B. Les Yanomami au Brésil. In: CHANDÈS, H.; ALBERT, B. Yanomami: l’esprit de la forêt. Paris: Fondation Cartier, 2003, p.47-58.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292p.

CLASTRES, P. La société contre l’Estat: recherches d’anthropologie politique. Paris: Éditions de Minuit, 1974.

COLLET, C, et. all. Quebrando preconceitos: subsídios para o ensino das culturas e histórias dos povos indígenas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria; LACED, 2014.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Editora Boitempo, 2016.

DELEUZE, G., GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol. 4. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2012.

ELDEN, S. Land, terra in, territory. Progress in Human Geography, v.6, n.34, p.799-817, 2010.

ELDEN, S. Terror and Territory. Antipode, n.39, p.821-845, 2007.

ELDEN, S. The birth of territory. Chicago: Chicago University Press, 2013.

ESCOBAR, A. Sentipensar con la tierra. Nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Ediciones UNAULA, 2014.

FOUCAULT, M. Naissance de la Biopolitique. Paris: Gallimard-Seuil, 2004.

FRASER, Nancy. Scales of justice: reimagine political space in a globalizing world. New York: Columbia University Press, 2008.

GIFFONI PINTO, R. Conflitos ambientais, corporações e as políticas do risco. Rio de Janeiro, RJ: Garamond, 2019.

GUAJAJARA, S. Governo Bolsonaro: o retrato da barbárie contra os povos indígenas e a vida. Conflitos no campo: Brasil 2019. Goiânia: CPT Nacional, 2020, p. 182-189.

GUDYNAS, Eduardo. Direitos da natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Elefante, 2019.

HAESBAERT, R. De categoria de análise a categoria da prática: a multiplicidade do território numa perspectiva latino americana. In: FRIDMAN, F.; GENNARI, L. A.; LENCIONI, S. (Orgs.). Políticas públicas e territórios: onze estudos latino-americanos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018. pp. 267-288.

HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004.

KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KRENAK, Ailton. Ecologia Política. ETHNOSCIENTIA. V. 3 (n. 2 especial), pp. 1-2, 2018.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LANDER, Edgardo. Com o tempo contado: crise civilizatória, limites do planeta, ataques à democracia e povos em

resistência. In: DILGER, Gerhard; LANG, Miriam; PEREIRA FILHO, Jorge. (Org.). Descolonizar o Imaginário. São Paulo: Elefante, 2016, p. 214-255.

MBEMBE, A. Necropolítica. Tenerife: Melusina, 2011.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: no 1 edições, 2018.

NODARI, A. 2014. Limitar o limite: modos de subsistência. Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à Idade da Terra. Disponível em: https://osmilnomesdegaia.files.wordpress.com/2014/11/alexandre-nodari.pdf.

Organização Internacional do Trabalho (OIT). 1989. Convenção dos Povos Indígenas e Tribais. Convenção 169. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm - Acceso en 15/20/2019.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Amazônia: encruzilhada civilizatória, tensões territoriais em curso. Rio de Janeiro: Consequência, 2017.

RANCIÈRE, J. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo Editorial, 2014.

SCHWARCZ, L. M. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

SILVA, J. A. da. Parecer. In: CARNEIRO DA CUNHA, M.; BARBOSA, S. R. Direitos dos povos indígenas em disputa. São Paulo: Editora Unesp, 2018, p. 17-42.

SILVEIRA, M. L. Los territorios corporativos de la globalización. Geograficando. Vol. 3, Nº 3, 13-26, 2007.

STENGERS, I. 2015. No tempo das catástrofes: resistir à barbárie que vem. São Paulo: Cosac Naify.

STENGERS, I. Cosmopolitics II. Minneapolis: University of Minnesotta Press. 2011.

SVAMPA, M. Consenso de los commodities y lenguajes de valoraciónen América Latina. Nueva Sociedad, n. 244, 2013, p. 30-46.

SVAMPA, M. Neo-extractivism in latin america: socio-environmental conflicts, the territorial turn, and new political narratives. New York: Cambridge University Press, 2019.

SVAMPA, Maristella. Consenso de los commodities y lenguajes de valoraciónen América Latina. Nueva Sociedad, n. 244, pp. 30-46, 2013.

TOLEDO, Victor M.; BARREIRA-BASSOLS, Narciso. La memória biocultural: la importância ecológica de las sabidurias tradicionales. Barcelona: Icaria Editorial, 2008.

TOLEDO, Víctor Manzur. El metabolismo social: una nueva teoría socioecológica. Revista Relaciones. 136, pp. 41-71, 2013.

VIEGAS, D. P. A territorialização como instituto jurídico-constitucional e contraposição ao marco temporal. In: ALCÂNTARA, G. K.; TINÔCO, L. N.; MAIA, L. M. Índios, Direitos Originários e Territorialidade. Brasília: ANPR, 2018. p. 480-512.

VIVEIROS DE CASTRO, E. A inconstância da alma selvagem (e outros ensaios de antropologia). São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010: Características Gerais dos Indígenas – Resultados do Universo. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_gerais_indigenas/default_caracteristicas_gerais_indigenas.shtm - Acesso em 03/08/2019.

Jornais

Folha de São Paulo (16/05/2019). Invasão em terra indígena chega a 20 mil garimpeiros, diz líder ianomâmi. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/invasao-em-terra-indigena-chega-a-20-mil-garimpeiros-diz-lider-ianomami.shtml - acesso em 02/07/2019.

Correio Braziliense (03/07/2020) Justiça determina retirada de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/07/03/interna-brasil,869266/justica-determina-retirada-de-garimpeiros-da-terra-indigena-yanomami.shtml – acesso em 10/07/2020.

LEITE, M. Terras sem dono somam 1/6 do território brasileiro. Folha de São Paulo, [01/07/2019]. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2019/07/terras-sem-dono-somam-16-do-territorio-brasileiro.shtml – acesso em: 15/07/2019.

Publicado

2022-04-28

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

MONDARDO, Marcos Leandro. En defensa de los territorios indígenas en Brasil: derechos, demarcaciones y recuperacion. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 26, n. 1, p. e-176224, 2022. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2022.176224. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/176224.. Acesso em: 2 jun. 2024.