La inserción del espacio geográfico de Milton Santos en la matriz de interpretación althusseriana de la totalidad social: ¿una estructura como las demás?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2023.192816Palabras clave:
espacio geográfico, estructura social, Milton SantosResumen
Este artículo pretende investigar algunas de las posibles afinidades teóricas entre las proposiciones de Santos sobre el espacio geográfico y el esquema interpretativo althusseriano. Se llega a la conclusión de que, como soporte necesario para la historización de las estructuras sociales, el espacio adquiere una importancia única para el análisis de la realidad a través del prisma althusseriano: su consideración sugiere abordar la contradicción entre historia y estructura, permitiendo la contemplación de la diacronía y contradicción presente en cada formación socioespacial. De esta forma, así como el análisis de la inspiración althusseriana de ciertas elaboraciones de Milton Santos ayuda a iluminar ciertos puntos de su obra, la obra de Santos también puede contribuir en gran medida a las teorizaciones del marxismo estructural, destacando el papel del espacio en la construcción de un marco analítico capaz de desentrañar las determinaciones del presente.
Descargas
Referencias
ALTHUSSER, L. La filosofía como arma de la revolución. Mexico, DF: siglo veintiuno editores, 2005.
ALTHUSSER, L. Sobre o trabalho teórico. Lisboa: Editorial Presença/Biblioteca de Ciências Humanas, s.d..
ALTHUSSER, L. Teoria, prática teórica e formação teórica: ideologia e luta ideológica. In: BARISON, T. (Org.) Teoria marxista e análise concreta: textos escolhidos de Louis Althusser e Etienne Balibar. São Paulo: Expressão Popular, 2017. Cap. 2. pp. 27-82.
BALIBAR, E. Sobre os conceitos fundamentais do materialismo histórico. In: ALTHUSSER, L.; BALIBAR, E.; ESTABLET, R. (Orgs.) Ler o Capital. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
BASTIDE, R. Usos e sentidos do termo "estrutura" nas ciências humanas e sociais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 1971.
BELLUZZO, L. G. M. Valor e Capitalismo: um ensaio sobre a Economia Política. São Paulo: Brasiliense, 1980.
BENACH, N. Richard Peet: Geografía contra el neoliberalismo. Barcelona: Icaria Editorial, 2012
BENTON, T. The rise and fall of Structural Marxism: Althusser and his influence. New York: Macmillan, 1984.
BOITO JR., A. Estado, política e classes sociais: ensaios teóricos e históricos. São Paulo: Editora Unesp, 2007.
BOITO JR., A. Indicações para o estudo do marxismo de Althusser. In: PINHEIRO, J. (Org.) Ler Althusser. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016.
BOITO JR., A. Prefácio à edição brasileira. In: POULANTZAS, N. Poder Político e Classes Sociais. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.
CASTELLS, M. A Questão Urbana. São Paulo: Paz e Terra, 2020.
COHEN, G. A teoria da história de Karl Marx: uma defesa. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.
DOSSE, F. História do estruturalismo: o campo do signo, 1945-1966. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.
FIRTH, R. Organização social e estrutura social. In: CARDOSO, F. H.; IANNI, O. Homem e sociedade: leituras básicas de sociologia geral. São Paulo: Editora Nacional, 1983. Cap. 2, pp. 35-46.
HARNECKER, M. Los conceptos elementales del materialismo histórico. Madrid: Siglo XXI, Madrid, 1973.
LAZAGNA, A. O político na transição socialista: explicação e retificação da contribuição da corrente althusseriana. 2017. Tese - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP.
LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
MINAYO, M. C. de S. Estrutura e sujeito, determinismo e protagonismo histórico: uma reflexão sobre a práxis da saúde coletiva. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2001, v. 6, n. 1, pp. 07-19.
MORAES, A. C. R. Território na Geografia de Milton Santos. São Paulo: Annablume, 2013
MOREIRA, R. Pensar e ser em geografia: ensaios de história, epistemologia e ontologia do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2015.
MOTTA, L. E. A favor de Althusser: revolução e ruptura na teoria marxista. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2014.
NOBRE, M. Como nasce o novo: experiência e diagnóstico de tempo na fenomenologia do espírito de Hegel. São Paulo: Todavia, 2018.
RUBIN, I. I. A teoria marxista do valor. São Paulo: Brasiliense, 1980.
SAES, D. A corrente althusseriana e o desenvolvimento do materialismo histórico. Novos Rumos (Marília), v. 51, n. 1, jan/jun. 2014.
SAES, D. A questão da autonomia relativa do Estado em Poulantzas. Crítica Marxista, Campinas, v. 1, n. 7, 1998 (1998b) p. 46-67.
SAES, D. O impacto da teoria althusseriana da história na vida intelectual brasileira. In: MORAES, J. Q. de. História do Marxismo no Brasil (volume III). Campinas: Editora da UNICAMP, 1998. (1998a).
SAES., D. Althusserianismo e dialética. In: PINHEIRO, J. (Org.) Ler Althusser. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016.
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2002. (2002b).
SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: Edusp, 2008. (2008a).
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da geografia. São Paulo: Edusp, 2008. (2008b).
SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Edusp, 2002. (2002a)
SANTOS, M. Sociedade de espaço: a formação social como teoria e como método. In: SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005. p. 137-144.
SILVEIRA, M. L. Geografía y formación socioespacial: por un debate sustantivo. Estudios Socioterritoriales: Revista de Geografia, Tandil, v. 16, n. 2, p. 141-168, 2014.
SOUZA, M. L. de. “Espaciologia”: uma objeção (Crítica aos prestigiamentos pseudocríticos do espaço social). Terra Livre, São Paulo, n. 5, p. 21-45, 1988.
THERBORN, G. La ideologia del poder y el poder de la ideologia. Madrid: Siglo XXI, 1987.
VIANA, N. As esferas sociais: a constituição capitalista da divisão do trabalho intelectual. Rio de Janeiro: Rizoma, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Bruno Moreira Riani Costa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).