O mapeamento colaborativo e a mobilização de Conhecimentos Geográficos Poderosos na escola
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2023.204972Palabras clave:
Cartografia colaborativa, Ensino de Geografia, Conhecimento poderosoResumen
Esse artigo apresenta reflexões de um estudo de caso que contou com a participação de 225 estudantes de Ensino Médio de uma escola pública do interior do Paraná, com os quais foram desenvolvidas sequências didáticas com a plataforma Google My Maps. Através delas analisamos as potencialidades didáticas do mapeamento colaborativo no que diz respeito à mobilização de conhecimento geográfico poderoso na escola, por meio do balizamento teórico-metodológico oferecido na tipologia de Alaric Maude. Nessa perspectiva, o conhecimento geográfico é visto como um conjunto de referências capazes aprofundar as formas pelas quais os estudantes veem o mundo e a si mesmos e de oferecer condições para a promoção de uma maior consciência para a ação social. Concluiu-se que as técnicas de mapeamento colaborativo mobilizadas e estudadas ao longo da investigação contribuíram para a construção das diferentes dimensões do conhecimento geográfico poderoso, evidenciando o seu potencial para a promoção de diferentes saberes ligados ao pensamento geográfico na educação básica.
Descargas
Referencias
ACSELRAD, Henri (Org.). Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 2010.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. VALENTE, José Armando. Integração currículo e tecnologias e a produção de narrativas digitais. Currículo sem Fronteiras. V.12, n. 3, p 57-82. 2012.
ANDRÉ, Marli. O que é um estudo de caso qualitativo em educação? Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade. Salvador, v. 22, n. 40, p. 95-103, jul./dez. 2013
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2018.
BRAVO, J. V. M.; SLUTER, C. R. O Mapeamento Colaborativo: seu surgimento, suas características e o funcionamento das plataformas. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 11, p. 1902-1916, 2018.
CANTO, Tânia Seneme. A nova forma da mediação da cartografia no ciberespaço: Notas sobre o projeto Post Urbano. Ar@cne: Revista electrónica de recursos en Internet sobre Geografía y Ciencias Sociales, nº 152. Barcelona: Universidad de Barcelona, 2011.
CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella; PAULA, Igor Rafael. O papel do pensamento espacial na construção do raciocínio geográfico. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 10, n. 19, p. 294-322, jan./jun.2020.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia escolar, formação e práticas docentes: percursos trilhados. In: CASTELLAR, Sonia; MUNHOZ, Gislaine. Conhecimentos escolares e caminhos metodológicos. São Paulo: Xamã, 2012 p. 89-100.
GIRARDI, Giseli; COELHO, Patrícia Silva Leal. Mapeamento colaborativo com uso de tecnologias de informação e comunicação acessíveis: elementos para releituras e atualizações do “leitor crítico de mapas” e “mapeador consciente”. Ciência Geográfica. Bauru - XXV - Vol. XXV - (5): Janeiro/Dezembro – 2021.
GOMES, Marquiana de Freitas Villas Boas. Cartografia social e Geografia Escolar: aproximações e possibilidades. Revista Brasileira De Educação Em Geografia, Vol. 7, n. 13, pp. 97–110. Campinas: Unicamp, 2017.
JACKSON, Peter. Thinking geographically. Geography, v. 91, n. 3, s/d, 2006.
LAMBERT, David. SOLEM, Michael. Rediscovering the Teaching of Geography with the Focus on Quality. Geographical Education, Volume 30, p 8-15, 2017.
MAACK, Reinhard. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba: Editora José Olympio/Imprensa Oficial do Paraná, 1981.
MACHADO, Adriana Alexandria; CAMBOIM, Silvana Philippi. Mapeamento colaborativo como fonte de dados para o planejamento urbano: desafios e potencialidades. URBE: Revista Brasileira de Gestão Urbana, N. 11, pp. 1-21, 2019.
MAUDE, Alaric. What might powerful geographical knowledge look like? Geography. Vol. 101, Part 2. London: s/d, 2016.
NASCIMENTO, Lisângela Keiti. O Lugar no Ensino de Geografia: um estudo em escolas públicas do Vale do Ribeira/SP. Tese (doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, 2012.
O’REILLY, Tim. What is Web 2.0: Design patterns and business models for the next generation of software. Communications & Strategies, n. 65, pp.17-37, 2007.
PETSCH, Carina; BATISTA, Natalia Lampert; HABOWSKI, Jhennifer Taís Vieira; ALTERMANN, Francisco Augusto; SILVA, Guilherme Moreira. Mapeamento colaborativo como estratégia de ensino de cartografia: um relato de experiência com o aplicativo Canvis. Revista Ensino de Geografia, vol. 5, n. 1, pp. 96-114. Recife: UFPE, 2022.
RIBEIRO, José Carlos Santos; LIMA, Leonardo Branco. Mapas colaborativos digitais e (novas) representações sociais do território: uma relação possível. Ciberlegenda, n. 25, 2011
SEEMANN, Jorn. Subvertendo a cartografia escolar no Brasil. Geografares, n. 12, p. 138-174. Vitória: UFES, 2012.
SILVEIRA, Maria Laura. Uma situação geográfica: do método à metodologia. Revista Território, ano IV, nt1 6, p 21 a 28. jan./jun. 1999.
SIMIELLI, Maria Elena Ramos. Cartografia no ensino fundamental e médio. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
TAVARES, Gislleidy Uchôa; EVANGELISTA. Ana Nery Amaro; SANTOS, Jader de Oliveira, GORAYEB, Adryane. Mapeamento colaborativo: uma interação entre cartografia e desenvolvimento sustentável no campus do PICI -Universidade Federal do Ceará. ACTA Geográfica, Boa Vista, Ed. Esp. VCBEAGT, p.44-56, 2016.
YOUNG. Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade. Campinas, v. 28, n. 101, p. 1287-1302, 2008.
YOUNG. Michael. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista Brasileira de Educação. Vol. 16, no. 48, p. 609-623. S/d, 2011.
YOUNG. Michael. Teoria do currículo: o que é e por que é importante. Cadernos de Pesquisa v.44 n.151 p.190-202 jan./mar. 2014
YOUNG. Michael. Por que o conhecimento é importante para as escolas do século XXI? Cadernos de Pesquisa v.46 n.159 p.18-37, jan./mar. 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 TAYLENE MARCELE GANZ, Daniel Luiz Stefenon
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).