MAPEAMENTO DA FRAGILIDADE AMBIENTAL NA BACIA DO RIO VERDE, REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.75447Palabras clave:
Bacia Hidrográfica, Fragilidade Ambiental, Uso das Terras, Geomorfologia, Metodologia, Brasil.Resumen
Este trabalho apresenta um ensaio cartográfico para a determinação da fragilidade ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Verde (SP), a qual está localizada numa área de contato entre as rochas cristalinas da Serra da Mantiqueira e os terrenos sedimentares da Depressão Periférica Paulista. Procedemos na construção de um apanhado conceitual e metodológico definindo e explorando os conceitos de planejamento e gestão, susceptibilidade, sensibilidade, fragilidade e vulnerabilidade ambientais. Analisamos as características histórico-social-econômicas da Bacia Hidrográfica do Rio Verde (SP), a qual é marcada pelas práticas agropecuárias, principalmente, as ligadas aos plantios de cana-de-açúcar, batata e cebola, além da criação de gado bovino. Mapeamos e analisamos os dados sobre geologia, pedologia, drenagem, hipsometria, declividades e de uso e ocupação das terras, os quais, foram tratados em ambiente SIG e integrados por um algoritmo para chegarmos a um mapa síntese das classes de fragilidade ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Verde (SP). O mapa síntese revela que, da área total da Bacia Hidrográfica do rio Verde, 13,23% estão classificados como sendo de muito baixa fragilidade, 42,13% como sendo de baixa fragilidade, 22,17% como sendo de média fragilidade, 14,15% como sendo de alta fragilidade e 8,31% como sendo de muito alta fragilidade ambiental.Concluímos que a maior parte da área formada pela junção das classes de média a muito alta fragilidade estão na porção da bacia hidrográfica que corresponde aos domínios da Serra da Mantiqueira – maior intensidade dos processos de morfogênese.
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