Áreas sociais – uma avaliação e perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2016.111752Palavras-chave:
áreas sociais, Segregação Residencial, Práticas EspaciaisResumo
O espaço social pode ser analisado segundo várias abordagens distintas entre si no que diz respeito à matriz teórica adotada e aos indicadores dela derivados. Este texto considera o espaço social segundo as proposições da “análise de áreas sociais”. A adoção dessa abordagem deriva das possibilidades que oferece na identificação de áreas relativamente uniformes no espaço urbano, centradas em aspectos sociais interligados tanto no plano conceitual como operacional. A análise de áreas sociais permite, por outro lado, identificar diferentes tipos de cidades a partir de suas configurações espaciais.Downloads
Referências
ABU-LUGHOD, J. Testing the Theory of Social Area Analysis: The Ecology of Cairo, Egypt. American Sociological Review, v. 34, n. 2, p. 198-212, 1969.
ANDERSON, R.; EGELAND, J. Spatial Aspects of Social Area Analysis. In: SCHWIRIAN, K. P. Comparative Urban Structure. Lexington: D.C. Heath and Company, 1974.
BÄHR, J.; MERTINS, G. Un modelo de la diferenciación socio-espacial de las metrópolis de América Latina. Revista Geográfica, n. 98, p. 23-29, 1983.
BAILLY, A. S.; POLÈSE, M. Processus Urbains et Modelés Spatiaux: Ecologie Factorielle Comparée, Edmonton-Quebec. The Canadian Geographer, v. 21, n. 1, p. 59-80, 1977.
BELL, W. Economic, Family and Ethnic Status: An Empirical Test. In: SCHWIRIAN, K. P. Comparative Urban Structure. Lexington: D.C. Heath and Company, 1974.
BERRY, B. J. L. Introduction: The Logic and Limitations of Comparative Factorial Ecology. Economic Geography, v. 47, n. 2, p. 209-219, 1971.
BROWETT, J. On the Necessity and Inevitability of Uneven Spatial Development Under Capitalism. International Journal of Urban and Regional Research, v. 8, n. 2, p. 155-175, 1984.
BULMER, M. The Chicago School of Sociology: Institutionalization, Diversity and the Rise of Sociological Research. Chicago: The University of Chicago, 1984.
CAPEL, H. Filosofía y ciencia en la Geografía Contemporánea. Barcelona: Barcanova, 1981.
CASTELLS, M. Problemas de investigación en sociología urbana. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 1971.
CORRÊA, R. L.; FREDRICH, O. B. L. As áreas sociais de San José, Costa Rica: apontamentos. Inédito CORRÊA, R. L. O espaço: um conceito-chave da geografia. In: CASTRO, I. E; CORRÊA, R. L; GOMES, P. C. C. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CORRÊA, R. L. Corporação, práticas espaciais e gestão do território. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 54, n. 3, p. 115-121, 1992.
CORRÊA, R. L. A rede urbana. São Paulo: Ática, 1989a.
CORRÊA, R. L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989b.
CORRÊA, R. L. Processos espaciais e a cidade. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 41, n. 3, p. 100-110, 1979.
DUNCAN, J.; DUNCAN, N. Sense of Place as a Positional Good-Locating Bedford in Space and Time. In: ADAMS, P. C.; HOELSCHER, S.; TILL, K. E. Textures of Place: Exploring Humanistic Geographies. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2001.
DUNCAN, J. A Cultural Analysis of Urban Residential Landscape in North America: the case of Anglophile Elite. In: AGNEW, J.; MERCER, J.; SOPHER, D. The City in Cultural Context. Winchester: Allen & Unwin, 1984.
ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Porto: Apontamentos, 1975.
ENTRIKIN, J. N. Robert Park’s Human Ecology and Geography. Annals of the Association of American Geographers, v. 70, n. 1, p. 43-58, 1980.
FIREY, W. Sentimiento y simbolismo como variables ecológicas. In: THEODORSON, G. A. (Org.). Estudios de Ecología Humana. Barcelona: Labor, 1974.
HARRIS, R. Residential Segregation and Class Formation in the Capitalist City: a Review and Directions for Research. Progress in Human Geography, v. 8, n. 1, p. 26-48, 1984.
HARVEY, D. Class Structure in a Capitalist Society and the Theory of Residential Differentiation. In: PEEL, R.; CHISHOLM, M.; HAGGETT, P. Processes in Physical and Human Geography. Londres: Heinemann, 1975.
HARVEY, D. Social Justice and the City. Londres: Edward Arnold, 1973.
HAWLEY, A. M.; DUNCAN, O. D. Social Area Analysis: A Critical Appraisal. Land Economics, v. 33, n. 4, p. 337-345, 1957.
HOYT, H. The Pattern of Movement of Residential Rental Neighborhood. In: MAYER, H. M.; KOHN, C. F. Readings in Urban Geography. Chicago: The University of Chicago Press, 1958.
JACKSON, P.; SMITH, S. Exploring Social Geography. Londres: Allen & Unwin, 1984.
JOHNSTON, R. J. Some Limitations of Factorial Ecology and Social Area Analysis. Economic Geography, v. 47, n. 2, p. 314-323, 1971.
KATZNELSON, I. Marxism and the City. Oxford: Clarendon, 1992.
LEFÉBVRE, H. The Production of Space. Oxford: Basil Blackwell, 1991.
LEFÉBVRE, H. Espacio y política. Barcelona: Península, 1976.
MARCUSE, P. The Enclave, the Citadel and the Ghetto. What Has Changed in the Post-Fordist U. S. City. Urban Affairs Review, v. 33, n. 2, p. 228-264, 1997.
MORRIS, F. B.; PYLE, G. F. The Social Environment of Rio de Janeiro in 1960. Economic Geography, v. 47, n. 2, p. 286-299, 1971. Supplement.
MURDIE, R. The Factorial Ecology of Metropolitan Toronto – 1951-1961: An Essay of the Social Geography of the City. University of Chicago, Department of Geography, Research Paper, 116, 1969.
PARK, R. E. A comunidade urbana como configuração espacial e ordem moral. In: PIERSON, D. (Org.). Estudos de ecologia humana. São Paulo: Martins, 1970.
PARK, R. E. Sugestões para a investigação do comportamento humano no meio urbano. In: VELHO, O. G. (Org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
REES, P. H. Factorial Ecology: An Extended Definition, Survey and Critique of the Field. Economic Geography, v. 47, n. 2, p. 220-233, 1971.
RIBEIRO, L. C.; LAGO, L. C. Q. O espaço social das grandes metrópoles brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Recife, n. 3, p. 111-129, out. 2000.
SCHMID, C.; MACCANNELL, E.; VAN ARSDOL JR., M. Ecología de la ciudad americana: nuevas comparaciones y valorización de generalizaciones. In: THEODORSON, G. A. (Org.). Estudios de Ecología Humana. Barcelona: Labor, 1974.
SHEVKY, E.; BELL, W. Análisis de área social. In: THEODORSON, G. A. (Org.). Estudios de Ecología Humana. Barcelona: Labor, 1974.
SHEVKY, E.; WILLIAMS, M. The Social Areas of Los Angeles: Analysis and Typology. Berkeley/Los Angeles: University of California, 1949.
SHORT, J. Social Systems and Spatial Patterns. Antipode, 8(1), p. 77-83, 1976.
SJOBERG, G. The Pre-Industrial City: Past and Present. New York: The Free Press, 1960.
SOUZA, M. L. O desafio metropolitano: um estudo sobre a problemática socioespacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
SWEETSER, F. Factorial Ecology of Helsink, 1960. In: SCHWIRIAN, K. P. (Org.). Comparative Urban Structure. Lexington: D.C. Heath and Company, 1974.
TIMMS, D. W. The Urban Mosaic: Toward a Theory of Residential Differentiation. Cambridge: Cambridge University Press, 1971.
UDRY, J. R. Increasing Scale and Spatial Differentiation: New Tests of Two Theories from Shevky and Bell. Social Forces, v 42, n. 4, p. 403-413, 1964.
VAN ARSDOL JR.; M. CAMILLERI, S. F.; SCHMID, C. F. La generalidad de los índices del área social urbana. In: THEODORSON, G. A. (Org.). Estudios de Ecología Humana. Barcelona: Labor, 1974.
VILLAÇA, F. O espaço intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1998.
WILLIAMS, R. Culture is Ordinary. In: GRAY, A.; MCGUIGAN, J. Studying Culture: An Introductory Reader. Londres: Arnold, 1997.
YUJNOVSKY, O. La estructura interna de la ciudad: el caso latinoamericano. Buenos Aires: Siap, 1971.
ZORBAUGH, H. W. Áreas naturais. In: PIERSON, D. (Org). Estudos de Ecologia Humana. São Paulo: Martins S.A., 1970.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Roberto Lobato Corrêa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).