Geography, method and singularities reviewed from the empiric

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.161552

Keywords:

geography, philosophical method, nature-society interaction, fieldwork, instrumentalism, didactic

Abstract

Fieldwork in Geography, in the core of human sciences, is distinguished by the fact geographical phenomena are, essentially, characterized by territoriality or landscape expression. This paper aims to debate the scientific status of philosophical methods and fieldwork in Geography, in response to an active instrumentalism, which has darkened the categorical sense of space. Methodologically, there is shown a relationship between: (i) the philosophical method as point of departure for disciplinal reflection, (ii) fieldwork and geographic singularities reviewed from the empiric, and (iii) the authors’ didactic and research experience through fieldworks conducted during the teaching process in the University of Brasilia and University of Sao Paulo, grounded on phenomenology and dialectic materialism. Through French and Brazilian geographies along with experience, the paper proves the importance of the empiric in the understanding of society-nature interaction in the exercise of critical rationalization of space and the review of theories and concepts.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Everaldo Batista da Costa, Universidade de Brasília

    Docente do Departamento de Geografia da UnB. Atua em Geografia Urbana, Teoria e Métodos em Geografia, Epistemologia da Geografia e América Latina.

  • Francisco Capuano Scarlato, Universidade de São Paulo

    Professor doutor do Departamento de Geografia da Universidade de Sao Paulo, USP.

References

ABREU, M. A cidade da geografia no Brasil. In: OLIVEIRA, L. (Ed.). Cidade: história e desafios, Rio de Janeiro, FGV, 2002, p. 42-59.

ARCHELA, R; THÉRY, H. Orientation méthodologique pour la construction et la lecture de cartes thématiques. Revue Confins (Paris), n. 3, p. 01-18, 2008, DOI: 10.4000/confins.3483.

BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

BUNGE, M. Buscar la Filosofía en las Ciencias Sociales. México: Siglo XXI, 2013.

CLAVAL, P. Le rôle du terrain en géographie: des épistémologies de la curiosité à celles du désir. Confins (Paris), n. 17, p. 01-17, 2013, DOI: 10.4000/confins.8373.

COSTA, E. Utopismos patrimoniais pela América Latina: resistências à colonialidade do poder. In: Actas XIV Colóquio Internacional de Geocrítica, p. 1-32, 2016.

COSTA, E. Totalidade urbana e totalidade mundo: as cidades coloniais barrocas face à patrimonialização global, Tese (Doutorado em Geografia) –FFLCH-USP, São Paulo, 2011.

COSTA, E. y PELUSO, M. Imaginário urbano e situação territorial vulnerável na Capital do Brasil. Biblio 3W. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, (Barcelona), vol. 21, n. 1.151, p. 1-36, 2016, URL: http://www.ub.es/geocrit/b3w-1151.pdf

COSTA, E. y STEINKE, V. Brasília meta-síntese do poder no controle e articulação do território nacional. Scripta Nova (Barcelona), vol. 18, n. 493, p. 01-30, 2014, URL: http://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/15033.

DAMIANI, A. Elementos da obra de Henri Lefebvre e a Geografia. Revista do Departamento de Geografia (USP), p. 254-283, 2012. https://doi.org/10.7154/RDG.2012.0112.0013.

GINSBURGER, N. Les premières géographes universitaires en France : enquête sur les débuts d’une féminisation disciplinaire (1913-1928). Cybergeo: European Journal of Geography, document 734, 2015, URL: http://journals.openedition.org/cybergeo/27138.

HEIDEGGER, M. Introdução à Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

HORKHEIMER, M. O eclipse da razão. São Paulo: Antígona, 2015 [1947].

HUSSERL, E. La fenomenología y los fundamentos de la ciencia. México: UNAM, 2014.

KAYSER, B. O geógrafo e a pesquisa de campo. Boletim Paulista de Geografia, n. 84, p. 92-106, 2006. https://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/boletim-paulista/issue/view/57

KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

LACOSTE-DUJARDIN, C. A relação de pesquisa. Herodete, n. 8, p. 03-22, 1977.

LACOSTE, Y. A pesquisa e o trabalho de campo: um problema político para os pesquisadores, estudantes e cidadãos. Boletim Paulista de Geografia, n. 84, p. 71-96, 2006. URL: https://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/boletim paulista/article/view/729

LEFEBVRE, H. Lógica formal / lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.

LUCHIARI, A. Tratamento da informação geográfica - estudo sobre a distribuição espacial de categorias socioprofissionais. Tese (Livre Docência em Geografia) – FFLCH-USP, São Paulo, São Paulo, 2013.

LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo, 2012.

MATTHEY, L. Éthique, politique et esthétique du terrain : cinq figures de l'entretien compréhensif”. Cybergeo: European Journal of Geography , document 312, 2005. URL : http://journals.openedition.org/cybergeo/3426.

MERLEAY-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MORAES, A. Na trilha do purgatório: política e modernidade na geografia brasileira contemporânea. In: SILVA, J; LIMA, L; DANTAS, E. (ed.). Panorama da Geografia Brasileira II, São Paulo, Annablume, v. 2, 2006, p. 39-46.

MORAES, A. Geografia, interdisciplinaridade e metodologia. Geousp, Espaço e Tempo, n. 1, vol. 18, p. 9-39, 2014, URL: www.revistas.usp.br/geousp/article/view/81075.

POPPER, K. Textos escolhidos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010 [1960].

QUAINI, M. A construção da geografia humana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

ROBIC, M-C. Approches actuelles de l’histoire de la géographie en France. Au-delà du provin- cialisme, construire des géographies plurielles. Inforgeo, p. 53-76, 2006. https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00734114/document.

SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: EdUSP, 2002.

SANTOS, M. Metrópole corporativa fragmentada. São Paulo: EdUSP, 2009.

SARTRE, J. Crítica da razão dialética. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002.

SCARLATO, F; COSTA, E. Geografia e patrimônio urbano: questão metodológica. Revista Espaço e Geografia, Universidade de Brasília, vol. 16, n. 2, p. 1-18, 2013. http://lsie.unb.br/espacoegeografia/index.php/espacoegeografia/issue/view/22.

SCARLATO, F; COSTA, E. La nature de l’urbain”. Confins (Paris), n. 30, p. 01-22, 2017. URL: https://journals.openedition.org/confins/11676.

SILVA, A. A aparência, o ser e a forma. Geografia e método. Geographia, n. 3, p. 7-25, 2000. URL: http://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13372.

SILVA, A. O espaço fora do lugar. São Paulo: Hucitec, 1978.

SOUZA, M. Meio ambiente e desenvolvimento sustentável. As metáforas do capitalismo, Revista Cronos, (Natal) vol. 10, n. 02, p. 101-117, 2009. URL: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/3289.

THÉRY, H; MELLO THÉRY, N; GIRARDI, E; y HATO, J. Géographies du travail esclave au Brésil. Cybergeo: European Journal of Geography, document 541, 2011. URL : http://journals.openedition.org/cybergeo/23818.

TRICART, J. O campo na dialética da geografia. Geousp, v. 21, n. 1, p. 305-314, 2017. URL: http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/125762

Published

2019-10-28

Issue

Section

Articles

How to Cite

COSTA, Everaldo Batista da; SCARLATO, Francisco Capuano. Geography, method and singularities reviewed from the empiric. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 23, n. 3, p. 640–661, 2019. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.161552. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/161552.. Acesso em: 17 jul. 2024.