A URBANIZAÇÃO DE BELO HORIZONTE E A RE-PRODUÇÃO SOCIAL DAS SUAS PERIFERIAS METROPOLITANAS: DA IRRUPÇÃO À ALIENAÇÃO DAS NECESSIDADES?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74279Palavras-chave:
Urbano, Metropolização, Periferias, Dinheiro, MercadoriaResumo
Há uma necessidade teórica de se contribuir para o reconhecimento do estatuto da urbanização de Belo Horizonte, pensando-o a partir de suas periferias metropolitanas. Tais periferias se proliferaram na esteira da urbanização transformada em campo de negócios, cujas contradições daí advindas se materializaram nos embates pelas conquistas da urbanização. A não resolução das contradições faz com que outras se explicitem: a atualização das formas institucionalizadas daquilo que vem sendo chamado de bem-estar e realização da vida tem implicado numa insatisfação crescente com o cotidiano. Numa cotidianidade marcada pela abundância material sem precedente similar, floresce o obscurecimento das lentes que permitem pôr em questão essa cotidianidade.
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