Social distancing in Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.201513Keywords:
Covid-19, Social distancing, Rio de Janeiro, Visual anthropology, PhotographyAbstract
The objective of this article is to be a mythopoetic exercise of the photographic gesture, supported by the contributions of visual anthropology. It is from the Pereira da Silva favela (Pereirão) view of Rio’s South Zone and Pão de Açúcar, that I reflect on the different meanings of the category “social distancing” during the Covid-19 pandemic. I present the view in front of me as “fantasy” Rio de Janeiro, while the place where I take the photographs as “realistic” Rio. However, I problematize my experience in this duality by defining myself as a symptom and intruder in the gentrification process of the favela, but also as contradictory and “placeless” when reflecting on my ethnographic field, because the “trajectories” I have traveled, I don't belong to any “piece”.
Downloads
References
Altmann, Eliska. 2021. Entre playas y distopias: Rio de Janeiro como ex-capital y la recepción cinematográfica In La cultura como dimensión transversal del social: objetos, conceptos y debates actuales acerca de los mundos del arte contemporâneos, org. Rodolfo Iuliano, Ornela Boix, 193-212. La Plata: Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación.
Becker, Howard. 1995. Explorando a sociedade fotograficamente. Cadernos de Antropologia e Imagem, no 2: 95-98.
Brecht, Bertold. s.d. citado por Benjamin, Walter. [1931] 1985. Pequena história da fotografia. In Magia e técnica, arte e política, 91-107. São Paulo: Brasiliense.
Bourdieu, Pierre. 2007. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo, Porto Alegre: Edusp, Zouk.
Brandão, Carlos Rodrigues. 2004. Fotografar, documentar, dizer com a imagem. Cadernos de Antropologia e Imagem, vol. 17, no. 1: 27-53.
Carvalho, Monique Batista. 2013. A política de pacificação de favelas e as contradições para a produção de uma cidade segura. Rev. O Social em Questão, ano, no. 29: 285-308.
Caggiano, Sergio e Ramiro Segura. 2022. Hacer vida en pandemia. Una reflexión sobre fotografias de cosas, plantas, animales e hijos. Revista de Antropología Visual, no. 30.
Constantakos, Melina. 2021. Entre el concepto de archivo y el estatuto de lo fotográfico. Walter Benjamin, Roland Barthes y Jacques Derrida, algunos cruces posibles para el análisis de prácticas artísticas contemporâneas. Revista de Antropología Visual, no 29.
Coutinho, Geruza Queiroz e Estela Vázquez. 2000. Imagens de uma cidade. Cadernos de Antropologia e Imagem, vol. 10, no 1: 103-124.
Didi-Huberman, Georges. 2013. Diante da imagem: questão colocada aos fins de uma história da arte. Tradução: Paulo Neves. São Paulo: Editora 34.
Didi-Huberman, Georges. 2010. O que vemos, o que nos olha. 2a ed. São Paulo: Editora 34.
Duarte, Luiz Fernando. 1996. Distanciamento, reflexividade e interiorização da pessoa no ocidente. Mana, vol. 2, no. 2: 163-176.
Ferreira, Maria Letícia Mazzuchi. 1995. Olhares fixos na imensidão do tempo: fotografia e lembrança. Cadernos de Antropologia e Imagem, no. 2: 115-126.
Foucault, Michel. 2008. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes.
Gajanigo, Paulo e Rogério Souza. 2021. A pandemia e o ordinário: apontamentos sobre a afinidade entre experiência pandêmica e registros cotidianos. Revista Sociedade e Estado, vol. 36, no. 1: 37-60.
Galano, Ana Maria. 2000. Entre nostalgias e sinais de uma nova estética: observatórios fotográficos de paisagens na França. Cadernos de Antropologia e Imagem, vol. 10, no 1: 83-101.
Goffman, Erving. 1988. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC.
Gorelik, Adrián. 2005. A produção da “cidade latino-americana”. Tempo Social, Revista de Soc. da USP, vol. 17, no. 1: 111-133.
Guran, Milton. 2000. Fotografar para descobrir, fotografar para contar. Cadernos de Antropologia e Imagem, vol. 10, no. 1: 155-165.
Hannerz, Ulf. 1997. Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional. Mana, vol. 3, no. 1: 7-39.
Harvey, David. 1980. A justiça social e a cidade. São Paulo: Hucitec.
Hennion, Antoine. 2011. Pragmática do gosto. Desigualdade e Diversidade – Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio, no. 8: 253-277.
Holanda, Sérgio Buarque de. 1995. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das letras.
Ingold, Tim. 2015. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes.
Irizar, María Paz Bajas. 2013. La experiencia como forma de conocimiento desde uma antropología visual. Revista Chilena de Antropología Visual, no. 21.
Landarini, Sidarta. 2021. “Sou só uma pessoa triste”: fluxos sonoros-sensoriais no lofi hip hop. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Luna, Sergio Martínez. 2012. La visualidad en cuestión y el derecho a mirar. Revista Chilena de Antropología Visual, no. 19.
Magnani, José Guilherme C. 1992. Da periferia ao centro: pedaços & trajetos. Revista de Antropologia, vol. 35: 191-203.
Malta, Deborah Carvalho (et al). 2020. Distanciamento social, sentimento de tristeza e estilos de vida da população brasileira durante a pandemia de COVID-19. Saúde em Debate, vol. 44, no. 4: 177-190.
Moraes, Leonardo Segura. 2018. A ideia de nação e a comunidade imaginada brasileira em Caio Prado Jr. e Florestan Fernandes. Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais, no. 24: 209-230.
Novaes, Patricia Ramos. 2018. A gentrificação periférica na cidade do Rio de Janeiro: um estudo sobre as favelas Babilônia, Chapéu Mangueira, Vidigal e Santa Marta. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Pesavento, Sandra Jatahy. 2002. Imaginário da cidade: visões literárias do urbano (Paris, Rio de Janeiro e Porto Alegre). 2a ed. Porto Alegre: Editora da Universidade.
Pesavento, Sandra Jatahy. 1995. Relação entre história e literatura e representação das identidades urbanas no Brasil (séculos XIX e XX). Anos 90, vol. 3, no. 4: 115-127.
Pinheiro, Jane. 2000. Antropologia, arte, fotografia: diálogos interconexos. Cadernos de Antropologia e Imagem, vol. 10, no. 1: 125-136.
Quintana, Mário. 2005. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar.
Rifiotis, Teophilos. 2016. Etnografia no ciberespaço como “repovoamento” e explicação. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 3, no. 90: 85-99.
Rodrigues, Rute Imanishi. 2016. Vida social e política nas favelas: pesquisas de campo no Complexo do Alemão. Rio de Janeiro: Ipea.
Roca, Lourdes. 2012. La fotografía urbana como espacio discursivo del poder. Revista Chilena de Antropología Visual, no. 20.
Rui, Taniele et al. 2021. Antropologia e pandemia: escalas e conceitos. Rev. Horiz. Antropol., ano 27, no. 59: 27-47.
Valladares, Lícia do Prado. 2005. A invenção da favela: do mito de origem a favela.com. Rio de Janeiro: FGV.
Vaz, Lilian Fessler. 1994. Dos cortiços às favelas e aos edifícios de apartamentos: a modernização da moradia no Rio de Janeiro. Análise Social. vol. XXIX, no. 3o: 581-597.
Zaluar, Alba. 1998. Crime, medo e política. In Um século de favela, org. Alba Maria Zaluar e Marcos Alvito Pereira de Souza. Rio de Janeiro: FGV. 209-232.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Sidarta Landarini
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. All rights reserved for authors. Journal has right to first publication. Work is simultaneously licensed under Creative Commons Attribution License which permits sharing work with recognition of authorship and initial publication in this journal for non-commercial ends.
b. Authors are authorized to separately make additional contracts for non-exclusive distribution of version of work published in this journal (e. g. publish in institutional repository or as book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.