Exceso y gasto: resonancias nietzschianas en la noción de economía general, en Georges Bataille
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2024.205512Palabras clave:
Nietzsche, Bataille, Nietzscheanismo Francés, Gasto, ExcesoResumen
Georges Bataille (1897-1962) fue, por segundo momento de la recepción francesa de la filosofía de Friedrich Nietzsche (1844-1900), a partir de la década de 1930, una figura central. Puede decirse que en su filosofía del exceso y la transgresión, Bataille fue el principal precursor del “Nietzsche francés”: el filósofo encuentra en él una defensa de lo que tradicionalmente se consideraba, desde la filosofía socrático-platónica, como irracional: el cuerpo, el inconsciente, el instinto, los impulsos, nociones que reflejan la idea de gasto de Bataille, concepto que busca discutir, con cierta sistematicidad, en textos como “La noción de gasto” y en “La parte maldita”. Dicho esto, el presente trabajo pretende presentar el “Nietzsche de Bataille”, y, específicamente, dilucidar las resonancias del pensamiento nietzscheano en los conceptos de economía general y restringida, tal como los elabora el filósofo francés.
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