Role of the Cybercordel for Information Circulation in Social Media
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v14i1p90-112Keywords:
cybercordel, cyberculture, circulation of information, social media, scientific bricolageAbstract
This paper analyzes the role of Cybercordéis for information circulation in social media. By adopting a scientific bricolage perspective, wherein social media network analysis, social markers and discursive semantics overlap, we seek to understand this phenomenon in all its complexity and how it manifests in social media, especially due to the volatile and fluid characteristics of cyberinformation. Results show that cybercordéis circulate through eight social markets (class, ethnicity-race, gender, generation, regionality, nationality, religion and sexuality), whose practices reveal a Brazil marked by contradictions and impacted significant sociocultural, info-educational and economic needs. Information circulates in cybercordéis in a particular fashion, demonstrating that these digital objects contain an information poetics rich in cultural and social markers that represent its people and their collective memories. Thus, we must advance on the debate about respecting standpoints, expanding the anti-establishment struggle and reflecting on decolonial knowledge, for analyzing Cordel literature requires identifying oneself as a “favelado do conhecimento” (outcast of knowledge), as posited by Gutiérrez (2006).
Downloads
References
ALBUQUERQUE, M. E. B. C. Representação temática da informação na literatura de cordel. Curitiba: Appris, 2013. (Coleção Ciência da Informação).
BASTIAN, M.; HEYMANN, S.; JACOMY, M. Gephi: an open source software for exploring and manipulating networks. In: INTERNATIONAL AAAI CONFERENCE ON WEBLOGS AND SOCIAL MEDIA. 2009, San Jose, California, USA. Proceeding […]. San Jose, California, USA: Association for the Advancement of Artificial Intelligence, 2009. Disponível em: https://bit.ly/2TLFPKZ. Acesso em: 22 dez. 2022.
BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d'Água, 1991.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
BRAH, A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, v. 26, p. 329-376, jan./jun. 2006. Disponível em: http://ref.scielo.org/pwgb5n. Acesso em: 17 mar. 2022.
CHARTIER, R. Os desafios da escrita. São Paulo: Unesp, 2017.
CAIRES, L. Núcleo estuda marcadores sociais da diferença. Agência USP de Notícias, São Paulo, 8 jan. 2010. Disponível em: https://bit.ly/2DljLPI. Acesso em: 17 mar. 2022.
CANCLINI, N. G. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 2015. (Ensaios Latino-americanos, 1).
CAPURRO, R. Epistemologia e ciência da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., 2003, Belo Horizonte. Anais […] Belo Horizonte: ANCIB, 2003. Disponível em: https://bit.ly/2qQTUZB. Acesso em: 11 abr. 2022.
FEOFILOFF, P. Grafos. São Paulo: IME; USP, 2017. Disponível em: https://www.ime.usp.br/~pf/algoritmos_para_grafos/aulas/graphs.html. Acesso em: 09 maio 2022.
FONSECA, M. G. C.; ALVES, M. H. N. P.; CAVALCANTE, A. P. P. Audio/voz: uma ferramenta online como recurso para a oralidade do cibercordel. In: CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE, 12., 2010, Campina Grande, PB. Anais […]. Campina Grande: Intercom, 2010. Disponível em: https://bit.ly/2MTHbMc. Acesso em: 19 abr. 2022.
GANDIER, A.; PINHO, F. A importância da semântica discursiva para a análise documental. Brazilian Journal of Information Science: Research Trends, Marília, v. 12, n. 2, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.36311/1981-1640.2018.v12n2.03.p13. Acesso em: 22 dez. 2022.
GAUDÊNCIO, M. S. Representação sociocultural do conhecimento: contribuição teórico-metodológica para o Campo Informacional. 2020. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20494. Acesso em: 25 mar. 2022.
GAUDÊNCIO, M.; ALBUQUERQUE, M. E. B. C. de. Representação semântico-discursiva de cibercordéis. Em Questão, Porto Alegre, v. 23, n. 1, jan./ abr. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.19132/1808-5245231.129-153. Acesso em: 18 mar. 2022.
GAUDÊNCIO, M.; ALBUQUERQUE, M. E. B. C.; CÔRTES, G. R. Expandindo o cosmos da representação social do conhecimento por meio da categorização de marcadores sociais da diferença. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 295-317, 2018. Disponível em: https://bit.ly/2RBDLmP. Acesso em: 22 dez. 2022.
GEPHI. The open graph viz platform. [S.l.: s.n.], 2016. Disponível em: https://gephi.org. Acesso em: 20 mar. 2022.
GUTIÉRREZ, A. G. Cientificamente favelados: uma visão crítica do conhecimento a partir da epistemografia. Transinformação, Campinas, v. 18, n. 2, p. 103-112, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tinf/a/49xzkXKxWSbxPRCKx6RfX8t/?lang=pt#. Acesso em: 09 maio 2022.
HALL, S. Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2016.
HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, São Paulo, v. 26, n. 1, jan./jun. 2014. Disponível em: http://ref.scielo.org/mgzkj5. Acesso em: 22 mar. 2022.
JENKINS, H. Cultura da convergência. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2009.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 5.0: tecnologia para a humanidade. Tradução de André Fontenelle. Rio de Janeiro: Sextante, 2021. E-book.
KUZ, A.; FALCO, M.; GIANDINI, R. Análisis de redes sociales: un caso práctico. Computación y Sistemas, México, v. 20, n. 1, p. 89-106, 2016. Disponível em: http://ref.scielo.org/z9kzyt. Acesso em: 02 abr. 2022.
LE GOFF. História e memória. 7. ed. Campinas: Unicamp, 2013.
LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 3. ed. São Paulo: 34, 2014.
MARANHÃO, L. Classificação popular da literatura de cordel, que só, marketing dos camelôs de remédio ou o mundo da camelotagem. Recife: Cepe, 2015.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2015.
NASCIMENTO, J. M. Técnicas do cordel. In: VIANA, A. (Org.). Acorda cordel na sala de aula: a literatura popular como ferramenta auxiliar na educação. 2. ed. Fortaleza: Encaixe, 2010.
NEIRA, M. G.; LIPPI, B. G. Tecendo a colcha de retalhos: a bricolagem como alternativa para a pesquisa educacional. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 37, n. 2, p. 607-625, maio/ago. 2012. Disponível em: http://ref.scielo.org/n6tqnr. Acesso em: 19 fev. 2022.
PELÚCIO, L. Marcadores sociais da diferença nas experiências travestis de enfrentamento à Aids. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 76-85, 2011. Disponível em: http://ref.scielo.org/dgff54. Acesso em: 17 abr. 2022.
RAMPAZO, A. V.; ICHIKAWA, E. Y. Bricolage: a busca pela compreensão de novas perspectivas em pesquisa social. In: ENCONTRO DE ENSINO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE (ENEPQ), 2., 2009, Curitiba. Anais […]. Curitiba: ANPAD, 2009. Disponível em: https://bit.ly/2TNKsE8. Acesso em: 19 fev. 2022.
RECUERO, R.; BASTOS, M.; ZAGO, G. Análise de redes para mídia social. Porto Alegre: Sulina, 2015. (Coleção Cibercultura).
RIBEIRO, D. Lugar de fala. São Paulo: Jandaíra, 2019.
SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
SILVA, G. F. Principais modalidades do cordel. In: VIANA, A. (Org.). Acorda cordel na sala de aula: a literatura popular como ferramenta auxiliar na educação. 2. ed. Fortaleza: Encaixe, 2010.
SILVA, L. F.; CÔRTES, G. R. Práticas informacionais: o perfil de mulheres transexuais e travestis do Espaço LGBT. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 19., 2018, Londrina, PR. Anais […]. Londrina, PR: ANCIB, 2018. Disponível em: https://bit.ly/2T1lWdN. Acesso: 02 maio 2020.
SOUSA, D. L. B. Ciber-Cordel: uma expressão contemporânea da dinâmica da Literatura Popular em verso. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE COMUNICAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL, 12., 2007, Fortaleza. Anais […]. Fortaleza: [s.n.], 2007.
TAVARES, C. O verso e o briefing: a publicidade na literatura de cordel. Natal: Jovens Escribas, 2011.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Sale Mário Gaudêncio, Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque, Gisele Rocha Côrtes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao encaminhar textos à InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, o autor concorda com as prerrogativas do DOAJ para periódicos de acesso aberto adotadas pela revista:
- concessão à revista o direito de primeira publicação sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite acessar, imprimir, ler, distribuir, remixar, adaptar e desenvolver outros trabalhos, com reconhecimento da autoria.
- autorização para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado nesta revista , como a publicação em repositorios institucionais desde que o reconhecimento da autoria e publicação inicial na InCID
- leitores podem ler, fazer download, distribuir, imprimir, linkar o texto completo dos arquivos sem pedir permissão prévia aos autores e/ou editores, desde que respeitado o estabelecido na Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0).
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.