Mil rosas roubadas, de Silviano Santiago, em perspectiva bakhtiniana

Autores

  • Renata Coelho Marchezan Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP
  • Juscelino Pernambuco Universidade de Franca, Franca, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v30i2p113-128

Palavras-chave:

Silviano Santiago, Bakhtin, romance (auto)biográfico, metaficção, autoficção.

Resumo

Neste estudo, propõe-se analisar Mil rosas roubadas, obra de Silviano Santiago de 2014, e, para tanto, ocupa-se das noções de (auto)biografia, romance (auto)biográfico, metaficção e autoficção. Embora a criação deste último termo possa indicar a existência de um novo gênero – é, inclusive, adotado pelo próprio escritor para nomear sua obra –, o artigo mostra a pertinência de situar Mil rosas roubadas na rota das transformações e estilizações do romance (auto)biográfico, tal como examinada e apontada por M. Bakhtin. Para esse estudioso, o romance, gênero sem forma rígida e sempre inacabado, acompanha as inflexões da vida social. É, nesse caminho, que se analisa a ressemantização do eu, elaborada por Silviano Santiago.

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Biografia do Autor

  • Renata Coelho Marchezan, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP
    Doutora da Universidade Estadual Paulista – UNESP.
  • Juscelino Pernambuco, Universidade de Franca, Franca, SP
    Doutor da Universidade de Franca – UNIFRAN.

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Publicado

2017-10-27

Como Citar

MARCHEZAN, Renata Coelho; PERNAMBUCO, Juscelino. Mil rosas roubadas, de Silviano Santiago, em perspectiva bakhtiniana. Linha D’Água, São Paulo, v. 30, n. 2, p. 113–128, 2017. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v30i2p113-128. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/133485.. Acesso em: 4 out. 2024.