Consciência lusófona em “Uma política do idioma”, de Celso Cunha
uma análise historiográfica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v32i2p169-187Palavras-chave:
Historiografia da Língua Portuguesa, Política linguística, Celso CunhaResumo
A história das políticas linguísticas de uma língua e de seu ensino pode ser observada pelas leis que as regiam, pelos materiais didáticos que circulavam e que direcionavam o ensino de certo momento, bem como por meio de conferências, discursos e documentos que apresentavam e/ou reivindicavam ações necessárias à constituição de uma política do idioma. Neste sentido, este trabalho busca analisar a proposta de política do idioma apresentada por Celso Cunha, em conferência no Ministério da Educação e Cultura, em 1963. Reproduzida, posteriormente, no livro Uma política do idioma (1964) e, segundo o autor, acrescida de notas e fundamentos linguísticos e filológicos. Trata-se de obra relevante para a compreensão da proposta de Cunha para a Educação Nacional e, portanto, documento importante para a compreensão do contexto político-linguístico-educacional, em que o discurso é proferido, bem como quais são as concepções de língua e de política do idioma que estão imanentes. Para estabelecer essas relações é necessário buscar fundamentos nos conceitos de Koerner (1996). Ainda por se tratar de ato de comunicação em uma cena política, buscamos, sob o olhar do discurso político (CHARAUDEAU, 2006), observar as estratégias de influência para a constituição do discurso político-linguístico de Celso Cunha.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos manuscritos implica cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a Linha D'Água. Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem à instituição a qual a revista encontra-se vinculada. Em relação à disponibilidade dos conteúdos, a Linha D'Água adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC Atribuição não comercial. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos autorais à revista.
Nesses casos, em conformidade com a política de acesso livre e universal aos conteúdos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou do Editor. Em quaisquer outras situações a reprodução total ou parcial dos artigos da Linha D'Água em outras publicações, por quaisquer meios, para quaisquer outros fins que sejam natureza comercial, está condicionada à autorização por escrito do Editor.
Reproduções parciais de artigos (resumo, abstract, resumen, partes do texto que excedam 500 palavras, tabelas, figuras e outras ilustrações) requerem permissão por escrito dos detentores dos direitos autorais.
Reprodução parcial de outras publicações
Citações com mais de 500 palavras, reprodução de uma ou mais figuras, tabelas ou outras ilustrações devem ter permissão escrita do detentor dos direitos autorais do trabalho original para a reprodução especificada na revista Linha D'Água. A permissão deve ser endereçada ao autor do manuscrito submetido. Os direitos obtidos secundariamente não serão repassados em nenhuma circunstância.