Desinformação nos meios digitais: formação semiótica e conscientização

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v37i3p92-108

Palavras-chave:

Desinformação, Fake news, Teorias da conspiração, Semiótica discursiva, Ensino de leitura

Resumo

O presente trabalho compara a construção do corpo do ator da enunciação em dois sites desinformativos: a capa do site Jornal da Cidade Online, promotor de desinformação, e do site Jornal Tribuna Nacional, propagador de teorias conspiratórias, no dia 20/08/2022, às 18h10. Tal comparação visou verificar e reforçar a noção de que recursos da ordem do sensível podem direcionar a crença no dizer-verdadeiro do discurso, pondo em funcionamento um dispositivo ético (Patte, 1986) que solicita o engajamento dos sujeitos. A análise do corpus considerou as páginas como totalidades discursivas (Discini, 2009), buscando observar recorrências formais compartilhadas pelos discursos conspiratórios e de desinformação. Nesse sentido, dada a importância do conhecimento dessas estratégias para a instituição de um letramento crítico quanto aos discursos de desinformação (Gomes, 2019), tornou-se possível delimitar estratégias de ensino de leitura.

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Biografia do Autor

  • Andrey Istvan Mendes Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Mestrado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil).

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Publicado

30-09-2024

Edição

v. 37 n. 3 (2024): Linguagem/linguagens em estudos textuais, enunciativos e discursivos

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Como Citar

CARVALHO, Andrey Istvan Mendes. Desinformação nos meios digitais: formação semiótica e conscientização. Linha D’Água, São Paulo, v. 37, n. 3, p. 92–108, 2024. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v37i3p92-108. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/221509.. Acesso em: 25 out. 2024.

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