The Battle for Gender Equality in the Brazilian Parliament: Political, Discursive and Legislative Developments and Setbacks
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v38i2p345-363Palabras clave:
Critical Discourse Studies, Gender Quotas, Legislative Studies, DecolonialityResumen
In this first quarter of the 21st century, democratic erosion spread in Brazil, paradoxically, via ballot boxes. A rapid process of de-democratization began with the removal of Dilma Rousseff in 2016 and reached its peak with the rise of the far right to power after the 2018 elections. In the Parliament (2019-2022), while bills advanced towards the typification of political gender violence and advocated parity of political representation, others proposed the end of affirmative gender and race policies, despite the embarrassing rates of female and black political participation in Brazil. Based on the Critical Discourse Studies by Viviane Vieira (2019, 2023, 2024) and Viviane Resende (2019), and feminist studies by Michelle Lazar (2020), we proceed to the critical-discursive analysis of two legislative proposals related to gender political quotas, affirmative policies aimed at the inclusion of women in instances of power (Galvão, Vieira, 2020; Galvão, 2023). The bills were presented in 2019 and 2020, when the Executive and Legislative Branches were under the hegemonic command of the conservative far right. The main goal is to discuss systematic asymmetries of power in social gender actions and relations and colonial aspects of the political-party and electoral system in Brazil.
Descargas
Referencias
Alles, S. (2007). ¿Hacia la consolidación política? Cambios en la estructura de oportunidades electorales de las mujeres en Argentina. América Latina Hoy, (47), 123–154.
Aquino de Souza, C. (2016). A eficácia das cotas eleitorais na Argentina e no Brasil. Novos Estudos Jurídicos, 21(1), 246–268. https://doi.org/10.14210/nej.v21n1.p246-268
Aragusuku, H. A. (2022). O percurso histórico da “ideologia de gênero” na Câmara dos Deputados: Uma renovação das direitas nas políticas sexuais. Agenda Política, 8(1), 106–130. https://doi.org/10.31990/10.31990
Biroli, F. (2018). Gênero e desigualdades: Limites da democracia no Brasil. Boitempo.
Biroli, F., Tatagiba, L., Almeida, C., Buarque de Holanda, C., & Oliveira, V. E. (Eds.). (2020). Mulheres, poder e ciência política: Debates e trajetórias. Unicamp.
Biroli, F., Machado, M. das D. C., & Vaggione, J. M. (2020). Gênero, neoconservadorismo e democracia. Boitempo.
Bolognesi, B. (2021). A cota eleitoral de gênero: Política pública ou engenharia eleitoral? In L. F. Miguel (Ed.), Mulheres e representação política: 25 anos de estudos sobre cotas eleitorais no Brasil (pp. 229–250). Zouk.
Brazil, K. (2020). Mulheres na política brasileira: Reflexões sobre gênero e democracia intrapartidária. Lumen Juris.
Brown, W. (2019). Nas ruínas do neoliberalismo: A ascensão da política antidemocrática no ocidente. Filosófica Politéia.
Castells, M., & Medeiros, C. A. (2013). Redes de indignação e esperança: Movimentos sociais na era da internet. Zahar.
Cureau, S. (2021). Mulheres e justiça: Os direitos fundamentais escritos por elas. JusPodivm.
Dahlerup, D. (2021). Género, democracia y cuotas. ¿Cuándo funcionan las cuotas de género? (L. Leuona, Trad.). Conferências Magistrales – Temas de la Democracia, 36. Instituto Nacional Electoral.
Fairclough, N. (2003). Analysing discourse: Textual analysis for social research. Routledge.
Fairclough, N. (2001). Discurso e mudança social (I. Magalhães, Trad.). Universidade de Brasília.
Fairclough, N., & Fairclough, I. (2012). Political discourse analysis: A method for advanced students. Routledge.
Foucault, M. (1996). A ordem do discurso. Loyola. (Obra original publicada em 1971)
Galvão, R. Q. (2023). Cotas de gênero em casas de leis: Discurso e representatividade política de mulheres na Câmara dos Deputados do Brasil (Tese de doutorado, Universidade de Brasília).
Galvão, R., & Vieira, V. (2020). Penetras na festa da democracia. Revista Latino-Americana de Estudos do Discurso, 20, 92–111. https://periodicos.unb.br/index.php/raled/article/view/33011
Gazalé, O. (2017). Le mythe de la virilité: Un piège pour les deux sexes. Robert Laffont.
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios, intervenções e diálogos. Zahar.
Johnson, N. (2022). Da cota à paridade: Lições da América Latina. Revista Diálogo Político, 2. https://dialogopolitico.org/edicao-especial-2022-eleicoes/da-cota-a-paridade-licoes-da-america-latina
Johnson, N. (2015). El impacto de la cuota en la representación descriptiva de las mujeres en las elecciones uruguayas 2015. In N. Johnson (Ed.), Renovación, paridad: Horizontes aún lejanos para la representación política de las mujeres en las elecciones uruguayas 2014 (pp. 21–99). Cotidiano Mujer; ICP-FCS-Udelar.
Kress, G. (2010). Multimodality: A social semiotic approach to contemporary communication. Routledge.
Lazar, M. M. (2020). Análise de discurso crítica feminista: Articulando práxis discursiva feminista e estudos discursivos críticos. In M. C. A. Gomes, V. Vieira, & A. B. Carvalho (Eds.), Práticas sociais, discurso, gênero social (pp. 19–53). Appris.
Lazar, M. M. (2007). Politicizing gender in discourse. In M. Lazar (Ed.), Feminist critical discourse analysis: Gender, power and ideology in discourse (pp. 1–2). Palgrave Macmillan.
Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: Contribuciones al desarrollo de un concepto. In S. Castro-Gómez & R. Grosfoguel (Eds.), El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 127–167). Siglo del Hombre; Universidad Central; Pontificia Universidad Javeriana.
Matos, M. (2020). Mulheres e violência política sexista: Desafios à consolidação da democracia. In F. Biroli, L. Tatagiba, C. Almeida, C. Buarque de Holanda, & V. E. Oliveira (Eds.), Mulheres, poder e ciência política (pp. 109–142). Unicamp.
Miguel, L. F. (2021). Mulheres e representação política: 25 anos de estudos sobre cotas eleitorais no Brasil. Zouk.
Phillips, A. (1991). Engendering democracy. Polity Press.
Phillips, A. (2011). O que há de errado com a democracia liberal? Revista Brasileira de Ciência Política, (6), 339–363.
Piscopo, J. M. (2011). Gender quotas and equity promotion in Mexico. In A. Crocker (Ed.), Diffusion of gender quotas in Latin America and beyond (pp. 36–52). Peter Lang.
Querido, L. C. (2022). Representação política: Os partidos políticos perante a ameaça do transfúgio. Diálogo Político, 2. https://dialogopolitico.org/elecciones/partidos-politicos-ante-amenaza-del-transfuguismo
Resende, V. de M. (2019). Decolonizar os estudos críticos do discurso. Pontes Editores.
Sacchet, T., Chevitarese, M., Costa, J. C., & Okado, L. (2022). Instituições eleitorais e desafios da representação política por gênero e raça: Novas regras de financiamento de campanha. Câmara dos Deputados.
Solano, E. G. (2018). O ódio como política: A reinvenção das direitas no Brasil. Boitempo.
Vieira, V. (2023). Análise de inter-ações em pesquisas colaborativo-dialógicas. In M. A. Dominguez & R. F. M. Lima (Eds.), Contemporaneidade em discurso (pp. 96–124). Dialogarts. https://www.dialogarts.uerj.br/contemporaneidade-em-discurso-contribuicoes-da-analise-do-discurso-sobre-questoes-do-nosso-tempo/
Vieira, V. (2024). Estudos críticos do discurso na agenda decolonial latino-americana. In C. F. Á. Domínguez & Amaral Arévalo (Eds.), Métodos y técnicas de investigación en contextos de alta vulnerabilidad político-social (Vol. 2, pp. 93–122). CLACSO. https://libreria.clacso.org/publicacion.php?p=3282&c=5
Vieira, V. (2019). Perspectivas decoloniais feministas do discurso na pesquisa sobre educação e gênero-sexualidade. In V. de M. Resende (Ed.), Decolonizar os estudos críticos do discurso. Pontes Editores.
Vieira, V., & Resende, V. (2016). Análise de discurso (para a) crítica: O texto como material de pesquisa. Pontes.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Viviane Vieira, Rosane Queiroz Galvão

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
A aprovação dos manuscritos implica cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a Linha D'Água. Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem à instituição a qual a revista encontra-se vinculada. Em relação à disponibilidade dos conteúdos, a Linha D'Água adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC Atribuição não comercial. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos autorais à revista.
Nesses casos, em conformidade com a política de acesso livre e universal aos conteúdos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou do Editor. Em quaisquer outras situações a reprodução total ou parcial dos artigos da Linha D'Água em outras publicações, por quaisquer meios, para quaisquer outros fins que sejam natureza comercial, está condicionada à autorização por escrito do Editor.
Reproduções parciais de artigos (resumo, abstract, resumen, partes do texto que excedam 500 palavras, tabelas, figuras e outras ilustrações) requerem permissão por escrito dos detentores dos direitos autorais.
Reprodução parcial de outras publicações
Citações com mais de 500 palavras, reprodução de uma ou mais figuras, tabelas ou outras ilustrações devem ter permissão escrita do detentor dos direitos autorais do trabalho original para a reprodução especificada na revista Linha D'Água. A permissão deve ser endereçada ao autor do manuscrito submetido. Os direitos obtidos secundariamente não serão repassados em nenhuma circunstância.
