La falacia del historiador Whig
el caso de Noam Chomsky y su linguística cartesiana (1966)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v32i1p59-79Palabras clave:
Chomsky, historia, linguística, interpretación whig, historiografíaResumen
Nuestro trabajo tiene un propósito doble. Por un lado, buscamos analizar el “modo de historización” (Auroux, 2006) desplegado por Noam Chomsky en su Lingüística cartesiana (1966), una obra de fuerte motivación propagandística en la que procuró interpretar el devenir de ciertas ideas sobre el lenguaje que, a su criterio, actuaron como antecedentes de la gramática generativa; según observamos, al valorar los hechos del pasado desde la óptica de su tiempo, Chomsky incurrió en la “falacia del historiador whig” (Butterfield, 1931; Kragh, 1987), dando lugar a una representación absolutamente selectiva, anacrónica, auxiliar y deliberadamente funcional a su propuesta teórica. Por el otro, procuramos recuperar el escenario en el que irrumpió la obra, cuya inadecuación metodológica fue tan marcada en términos historiográficos que contribuyó a la apertura de un debate específico (Aarsleff, 1970; Koerner, 1978; Newmeyer, 1980; entre otros) en el que es posible identificar la emergencia y consolidación de los fundamentos epistemológicos de la historiografía de la lingüística.
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