Teoria dialógica da linguagem: o ensino da gramática na perspectiva de Bakhtin

Auteurs

  • Miriam Bauab Puzzo Universidade de Taubaté

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v26i2p261-278

Mots-clés :

teoria dialógica, gramática, ensino, Bakhtin, discurso/ Dialogical Theory, Grammar, Teaching, Discourse

Résumé

O objetivo desta pesquisa é procurar articular a teoria de Bakhtin e do Círculo com a proposta pedagógica de ensino de gramática exposta no artigo de Mikhail Bakhtin Questões de estilística no ensino da língua, traduzido para o inglês em 2004 e em 2013 para português, e ainda pouco conhecido entre nós. As questões levantadas no texto ilustram um aspecto de sua teoria voltada para a aplicação prática em sala de aula. Embora alguma prática dessa proposta não seja novidade para o ensino da gramática no Brasil, tendo em vista a obra do filólogo linguista e professor Othon M. Garcia (1912-2002) Comunicação em prosa moderna (1967, 1. ed.), é preciso pontuar aproximações e distanciamentos tendo em vista a teoria implícita que sustenta as reflexões de Bakhtin. Embora, neste texto, o autor não mencione sua teoria discursiva, ela está implícita nas sugestões de aplicação propostas por ele. Para cumprir essa proposta, recorre-se a aspectos comuns discutidos tanto por Garcia como por Bakhtin, pontuando a diferença: de um lado a gramática vista como recurso estilístico e de outro a gramática aplicada aos gêneros discursivos tendo em vista o conceito dialógico que amplia a proposta de Garcia estendendo-a ao contexto imediato de produção e circulação de enunciados, considerando o estilo individual e genérico.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Miriam Bauab Puzzo, Universidade de Taubaté
    Professora da Universidade de Taubaté/ Unitau, São Paulo

Téléchargements

Publiée

2013-12-16

Comment citer

PUZZO, Miriam Bauab. Teoria dialógica da linguagem: o ensino da gramática na perspectiva de Bakhtin. Linha D’Água, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 261–278, 2013. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v26i2p261-278. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/65163.. Acesso em: 27 juin. 2024.