A filosofia do mictório – considerações sobre o romance O Casamento (1967), de Nelson Rodrigues

Autores/as

  • João Gabriel Mostazo Lopes Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas. Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2016.126763

Palabras clave:

Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade, antropofagia, carnaval, ritual, obsceno

Resumen

Este ensaio procura traçar, através da análise do romance O Casamento (1967), de Nelson Rodrigues, algumas linhas de força para pensar a existência de diferentes projetos de modernidade na literatura brasileira da primeira metade do século XX. A análise se concentra sobretudo no romance de Nelson Rodrigues, e aposta na obra do autor como representativa de um projeto distinto, e mesmo oposto, à tradição inaugurada sobretudo pelo Modernismo paulista. Para isso, procuramos ler o romance e as questões que ele levanta em comparação com o Manifesto Antropófago (1928) de Oswald de Andrade, lançando mão ainda, quando é conveniente à ampliação da discussão, de um atravessamento por conceitos da psicanálise lacaniana para pensar não apenas os dois autores em questão, mas a corrente de influências que as suas obras tiveram ao longo do século passado sobre a literatura e a cultura brasileiras.

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Publicado

2017-05-11

Número

Sección

TECTÓNICAS

Cómo citar

Lopes, J. G. M. (2017). A filosofia do mictório – considerações sobre o romance O Casamento (1967), de Nelson Rodrigues. Magma, 23(13), 81-97. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2016.126763