Os cultos de mistério no Protréptico de Clemente de Alexandria
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v12i1p219-242Palabras clave:
Cultos de mistério, Cristianismo, Clemente de Alexandria, ProtrépticoResumen
Além dos variados cultos existentes no Império Romano, os antigos cultos de mistérios gregos se popularizaram e foram se ressignificando à medida em que entravam em contato com outras tradições religiosas. Com o advento do Cristianismo e o fortalecimento da Fé seguido de uma crescente literatura de teor apologético, os autores cristãos viram nas cerimônias executadas pelos seus adeptos toda a representação do Mal existente no universo politeísta, propondo-se a combatê-las. O objetivo deste artigo é discutir quais as interpretações intrínsecas aos antigos cultos de mistérios e analisar os principais pontos destacados por Clemente de Alexandria nas representações que faz na sua obra Protréptico (Exortação aos gregos).
Descargas
Referencias
Fontes
Clemente de Alexandria. (2013). Exortação aos Gregos. Tradução: Rita Codá dos Santos. É Realizações.
Eusébio de Cesareia. (2000). História Eclesiástica. Tradução: Monjas beneditinas do Mosteiro Maria de Cristo. Paulus.
Obras
Brandão, J. L. (1988). Do mito à história sagrada: cristianismo e helenismo no segundo século. Revista do Departamento de História, v. 7, 102-110.
Burkert, W. (1987). Antigos cultos de mistério. Edusp.
Choat, M. (2012). Christianity. In: Riggs, C. (org.). The Oxford Handbook of Roman Egypt. (pp. 474-489). Oxford University Press.
Clímaco, J. C. (2017). Alexandria e Roma: representações, dinâmicas e vicissitudes na esfera do poder ptolomaico. Romanitas - Revista De Estudos Grecolatinos, (10), 77-99.
Eliade, M. (1976). Historia de las creencias y las ideas religiosas: De la Edad de la Piedra a los Misterios de Eleusis. Vol 1. Editora Paidós.
Eliade, M. (1979). Historia de las creencias y las ideas religiosas: De Gualtama Buda al triunfo del cristianismo. Vol. 2. Editora Paidós.
Ferguson, J. (1974). Clement of Alexandria. Twayne Publishers.
Foley, H. P. (1994). The Homeric hymn to Demeter – Translations, commentary and interpretative essays. Princeton University Press.
Green, H. A. (1986). The socio-economic background of Christianity in Egypt. In: Pearson, Birger A.; Goehring, James E. (Org.) The Roots of Egypting Christianity (Studies in antiquity and Christianity). (p. 100-113). Fortress Press.
Herrera de Jáuregui, M. (2010). Orphism and Christianity in late antiquity. De Gruyter.
Hoek, A. V. D. (2004). Apologetic and protreptic discourse in Clement of Alexandria. In: Wlosok, Antonie et al. (Org). L’apologétique chrétienne gréco-latine à l’époque prénicénienne. Fondation Hardt.
Hoek, A. V. D. (1990). How alexandrian was Clement of Alexandria and the alexandrian background. Heythrop Journal, v. 31, 2, 1990. p. 179-194
Jaeger, W. (2014). Cristianismo primitivo e paideia grega. Academia cristã.
Koester, H. (2005). Introdução ao Novo Testamento vol. 1 – História, cultura e religião do período helenístico. Paulus.
Miranda, V. A. (2016). Mártires na Antiguidade e na Idade Média. In: Silva, A. C. L. F.; Silva, L. R. (Org.) Mártires, confessores e virgens – o culto aos santos no Ocidente Medieval. (pp. 25-54). Vozes.
Nunes, R. A. C. (2018). História da Educação na Antiguidade Cristã. Kírion.
Osborn, E. (2005). Clement of Alexandria. Cambridge University Press.
Pérez, L. (2010). Los misterioso de Orfeo em Protéptico de Clemente de Alejandría. CIRCE de Clássicos y Modernos. Vol. 14, nº 2, p. 168-181.
Pérez, L. (2011). Orfeo y el plagio de la filosofia hebrea: citas órficas em Strómata 5.14 de Clemente de Alejandría. CIRCE de clássicos y Modernos. Vol. 15, nº 2, p. 113-131.
Richardson, N. J. (1974). The Homeric hymn to Demeter. Clarendon Press.
Rosa, C. B. (2006). A religião na Urbs. In: Silva, Gilvan V.; Mendes, Norma M. (Org.) Repensando o Império Romano: Perspectiva Socioeconômica, Política e Cultural. (p. 137-158). Mauad/Edufes.
Rostovtzeff, M. (1983). História de Roma. Zahar Editores.
Rubenson, S. (2009). From school to patriarchate: aspects on the Christianization of Alexandria. In: Hinge, George.; Krasilnikoff, Jens A. (org.). Alexandria - A cultural religious melting pot. (p. 144-157). Aarhus University Press.
Santos, D. C. V. (2012). Mito e pensamento entre os gregos: uma discussão sobre os termos µυθος, ἀλήθεια, λόγος e παιδεία. Revista Mundo Antigo (NEHMAAT-UFF/PUCG). Ano I, V. 01, nº 02, 75-84.
Santos, R. C. (2006). A helenização do cristianismo em Clemente de Alexandria. [Tese de Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais].
Santos, R. C. (2014). Os mistérios órficos e eleusinos: seus significados e representações no mundo grego. Coletânea. Vol. 12, nº 26, p. 335-350.
Santos, S. N. (2012). Identidade cristã no século II d.C. – uma análise da I Apologia de Justino Mártir. [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Goiás].
Spinelli, M. (2002). Helenização e recriação de sentidos: a filosofia na época da expansão do cristianismo: séculos II, III e IV. Edipucrs.
Trabulsi, J. A. D. (2004a). Dionisismo: poder e sociedade na Grécia até o fim da época clássica. Editora UFMG.
Trabulsi, J. A. D. (2004b). Permanências e releituras da antiguidade: o problema geral e o caso do Dionisismo, da Antiguidade ao Renascimento. Phoînix, V. 10, Nº 1 (10), p. 166-194.
Vasquez, M. S. (2005). Crenças funerárias e identidade cultural no Egito Romano: máscaras de múmia. [Tese de doutorado, Museu de Arqueologia e Etnologia de São Paulo].
Vernant, J. P. (2015). As origens do pensamento grego. Difel.
Vernant, J. P. (2006). Mito e religião na Grécia antiga. Martins Fontes.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Sami de Figueiredo Maciel
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Mare Nostrum no se hace responsable del contenido vertido en la publicación, el cual depende exclusivamente del autor o autores del texto.
La reproducción de textos publicados por Mare Nostrum se distribuye bajo una licencia de uso y distribución de Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC).
Los autores que publican en esta revista deben estar de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y garantizan el derecho de la revista a realizar la primera publicación con una colaboración simultánea autorizada bajo la licencia Creative Commons Attribution License, que permite difundir el trabajo con el reconocimiento de su autoría y de que ha sido publicado inicialmente en esta revista.
- Los autores tienen la posibilidad de realizar acuerdos contractuales adicionales para una distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en la revista (por ejemplo, compartirla en un repositorio institucional o publicarla en un libro), siempre que quede constancia de su publicación inicial en esta revista.
- Se permite e incluso se anima a los autores a que compartan su trabajo online (por ejemplo, en un repositorio institucional o en sus páginas web) antes y durante el proceso de envío, con vistas a que se generen intercambios productivos, así como una citación del trabajo previa a la publicación y de mayor calado (véase The Effect of Open Access).
Cómo citar
Datos de los fondos
-
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
Números de la subvención 41649.UNI737.4908.01042019