Fake news, WhatsApp e a vacinação contra febre amarela no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i1p79-106

Palabras clave:

Fake news, pós-verdade, vacina, saúde, mídia

Resumen

Este artigo tem como objetivo principal, a partir de uma perspectiva etnográfica, analisar como determinados usuários do Sistema Único de Saúde consomem e fazem circular informações sobre vacinação, e se confiam ou não nelas. Realizamos diversas entrevistas com pessoas à espera de se vacinar contra a febre amarela no final de 2017. Por meio das entrevistas numa situação tão particular, observamos algumas mudanças sensíveis no regime de verdade contemporâneo. Concluímos que as redes de comunicação on-line se hibridizam com outros processos de socialização existentes, especialmente com as crenças religiosas, o que nos fez entender que a confiança nas informações circulantes é mais da ordem da convicção do que da persuasão.

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Biografía del autor/a

  • Igor Sacramento, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura

    Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Professsor do  Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde da Fiocruz.

  • Raquel Paiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Professora titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisadora 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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Publicado

2020-05-07

Número

Sección

Dossiê

Cómo citar

Sacramento, I., & Paiva, R. (2020). Fake news, WhatsApp e a vacinação contra febre amarela no Brasil. MATRIZes, 14(1), 79-106. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i1p79-106