Stuart Hall e feminismo
revisitando relações
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v10i3p61-76Mots-clés :
Estudos Culturais, Stuart Hall, feminismo, identidadeRésumé
Este artigo aborda, em primeiro lugar, a narrativa de Stuart Hall sobre as contribuições do feminismo para a formação dos estudos culturais. Em segundo, trata do desenvolvimento da crítica feminista no âmbito dos estudos culturais, sobretudo ingleses. Nessa trajetória, resgata as ideias de Hall sobre a problemática da(s) identidade(s). Essa dimensão de sua obra constitui a terceira via explorada, tema também relevante na produção teórica feminista. Sinaliza, ainda, encontros e desencontros desses desdobramentos no contexto nacional. Por fim, conclui que o tema merece uma análise em profundidade, sobretudo porque a questão da identidade ocupa lugar central na mesa da prática política e da teoria feminista atual.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
ALMEIDA, S. R. G. A crítica feminista no âmbito dos estudos culturais: uma interrupção indesejada? Crop, São Paulo, n. 4/5, p. 37-47, 1997/1998.
BIROLI, F.; MIGUEL, L. F. Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e convergências na reprodução de desigualdades. Mediações, Londrina, v. 20, n. 2, p. 27-55, jul./dez. 2015.
BRUNSDON, C. A thief in the night: stories of feminism in the 1970’s at CCCS. In: MORLEY, D.; CHEN, K.-H. (Eds.). Stuart Hall: critical dialogues in cultural studies. Londres/Nova York: Routledge, 1996. p. 275-285.
______. Identity in feminist television criticism. In: BRUNSDON, C.; D’ACCI, J.; SPIGEL, L. (Orgs). Feminist television criticism: a reader. Londres: Sage, 1997. p. 114-125.
CORNER, J. Reappraising reception: aims, concepts and methods. In: CURRAN, J.; GUREVITCH, M. (Eds.). Mass media and society. Londres: Arnold, 1996. p. 280-304.
DAVIS, H. Understanding Stuart Hall. Londres: Sage, 2004.
ESCOSTEGUY, A. C. D. A contribuição do olhar feminista. Intexto, Porto Alegre, v. 1, n. 3, p. 1-11, jan./jun. 1998.
______. Anotações para pensar o sujeito nos estudos culturais. Animus, Santa Maria, v. 2, n. 1, p. 69-79, 2003a.
______. Latin American media reception studies: notes on the meaning of gender and research methodologies. Revista FAMECOS, Porto Alegre, v. 24, p. 46-54, 2004.
______. Pensando as relações entre mídia e gênero através de histórias pessoais: o caso brasileiro. Derecho a Comunicar, Cidade do México, n. 4, p. 174-186, jan./abr. 2012.
______. Stuart Hall: esboço de um itinerário biointelectual. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n. 21, p. 61-74, ago. 2003b.
GRAY, A. Learning from experience: cultural studies and feminism. In: McGUIGAN, J. (Ed.). Cultural methodologies. Londres: Sage, 1997. p. 87-105.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
______. A relevância de Gramsci para o estudo de raça e etnicidade. In: SOVIK, L. (Org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003a. p. 294-333.
______. Estudos culturais e seu legado teórico. In: SOVIK, L. (Org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003b. p. 199-218.
______. A formação de um intelectual diaspórico – uma entrevista com Stuart Hall, de Kuan-Hsing Chen. In: SOVIK, L. (Org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003c. p. 407-434.
______. Minimal selves. In: GRAY, A.; McGUIGAN, J. (Orgs.). Studying culture: an introductory reader. Londres/Nova York: Arnold, 1993. p. 134-138.
HALL, S.; JEFFERSON, T. (Eds.). Resistance through rituals: youth subcultures in post-war Britain. Londres: Hutchinson/CCCS, 1975.
HALL, S. et al. Policing the crisis: mugging, the state, and law and order. Londres: Macmillan Press, 1978.
HAWKESWORTH, M. A semiótica de um enterro prematuro: o feminismo em uma era pós-feminista. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n. 3, p. 737-763, set./dez. 2006.
HOGGART, R. As utilizações da cultura: aspectos da vida cultural da classe trabalhadora. Vol. 1 e 2. Barcarena: Presença, 1973.
LANA, L.; LEAL, T. Sucesso, feminilidade e negócios: representações jornalísticas das “mulheres poderosas”. Revista Líbero, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 95-104, jan./jun. 2014.
LANA, L.; CORRÊA, L. G.; ROSA, M. G. A cartilha da mulher adequada: ser piriguete e ser feminina no Esquadrão da Moda. Contracampo, Niterói, v. 24, n. 1, p. 120-139, 2012.
LEAL, T. “O show das poderosas”: Anitta e a performance do sucesso feminino. Ciberlegenda, Niterói, n. 31, p. 110-121, 2014.
MATO, D. Stuart Hall, a partir da e na América Latina. MATRIZes, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 47-65, jul./dez. 2015.
McROBBIE, A. Post-feminism and popular culture: Bridget Jones and the new gender regime. In: CURRAN, J.; MORLEY, D. (Eds.). Media and cultural theory. Londres: Routledge, 2006. p. 59-69.
______. The aftermath of feminism: gender, culture and social change. Londres: Sage, 2008.
McROBBIE, A.; GARBER, J. Las chicas y las subculturas: una investigación exploratoria. In: HALL, S.; JEFFERSON, T. (Eds.). Rituales de resistencia: subculturas juveniles en la Gran Bretaña de postguerra. Madri: Traficantes de Sueños, 2014. p. 315-331.
MEIRELLES, C. F. Prazer e resistência: a legitimação do melodrama nos contextos acadêmicos anglo-americano e brasileiro. 2009. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) – Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
MESSA, M. As mulheres só querem ser salvas: Sex and the City e o pós-feminismo. 2006. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2006.
MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. Feminismo e política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.
PINTO, C. R. J. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003.
RICHARD, N. Feminismo e desconstrução: novos desafios críticos. In: RICHARD, N. Intervenções críticas: Arte, cultura, gênero e política. Belo Horizonte: UFMG, 2002. p. 156-172.
SCHULMAN, N. O Centre for Contemporary Cultural Studies da Universidade de Birmingham: uma história intelectual. In: SILVA, T. T. (Org.). O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte: Autêntica, 1999. p. 167-224.
SKEGGS, B. The dirty history of feminism and sociology: or the war of conceptual attrition. The Sociological Review, Londres, v. 56, n. 4, p. 670-690, 2008.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.