Crítica e contágio: comunicação assignificante em Lazzarato e Preciado
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i2p181-194Mots-clés :
Semióticas assignificantes, Lazzarato, Preciado, ComunicaçãoRésumé
Este artigo aborda a distinção entre semiologias significantes e semióticas assignificantes, concebida por Félix Guattari e retomada por Maurizio Lazzarato no escopo de uma crítica dos modos contemporâneos de produção capitalista. Para o italiano, investigar o nível significante não apenas é insuficiente como ajuda a dissimular a eficácia maquínica do nível assignificante. Reconhecendo nisso um problema epistemológico, discutimos a importância de considerar articulações entre esses níveis, sob pena de manter-se o assignificante aquém do conhecível. Em um exercício comparativo, sugerimos que a atitude laboratorial de Paul B. Preciado fornece rota profícua para a investigação e a tradução de operações assignificantes específicas.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Austin (1962). How to do things with words. Clarendon Press.
Benjamin, W. (2017). Imagens de pensamento/Sobre o haxixe e outras drogas. Autêntica.
Deleuze, G. (1992). Conversações (1972-1990). Editora 34.
Deleuze, G. (2013). Foucault. Brasiliense.
Deleuze, G. & Guattari, F. (1995). Mil platôs: Capitalismo e esquizofrenia (Vol. 2). Editora 34.
Deleuze, G. & Guattari, F. (2013). O Anti-Édipo. Editora 34.
Flusser, V. (2011). Filosofia da caixa preta: Ensaios para uma futura filosofia da
fotografia. Annablume.
Flusser, V. (2014). Comunicologia: Reflexões sobre o futuro: As conferências de Bochum. Martins Fontes.
Foucault, M. (1995). A microfísica do poder. Graal.
Foucault, M. (2001). Vigiar e punir. Editora Vozes.
Guattari, F. (2012). Caosmose. Editora 34.
Guattari, F. (1974). Interview: Félix Guattari. Diacritics, vol. 4, n. 3, pp. 38-41.
Lazzarato, M. (2014). Signos, máquinas, subjetividades. n-1.
Pariser, E. (2012). O filtro invisível: O que a internet está escondendo de você. Zahar.
Preciado, P. B. (2018). Testo junkie: Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. n-1.
Simondon, G. (1989). Du mode d’existence des objets techniques. Aubier.
Simondon, G. (2020). A individuação à luz das noções de forma e de informação. Editora 34.
Virno, P. (2005). Cuando el verbo se hace carne: Lenguaje y naturaleza humana. Traficantes de Sueños
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.